Os produtos do grupo de “Alimentação e bebidas” foram os grandes vilões do IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, divulgado nesta terça-feira (26/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles registraram uma alta de 0,91%. Entre os itens que compõem esse núcleo, o maior destaque ficou com a cebola, que disparou 16,64%.
A alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Além da cebola, contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%).
A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), como resultado da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).
No grupo “Transportes”, que aumentou 0,43%, houve queda na passagem aérea (-9,08%), que registrou o maior impacto negativo (-0,07p.p.) no mês. Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.
Ainda em “Transportes”, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.
Metrópoles