O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou no mês de setembro, uma variação positiva de 0,51% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 2,89%, nos últimos doze meses (Outubro/19 a Setembro/2020) atingiu 4,27% e 499,88% desde o início do Plano Real.
O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,91% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Óleos e Gorduras (7,43%), Carnes (7,31%), Carnes, Peixes e Industrializados (4,59%), Leites e Derivados (3,60%), Pescados (2,18%) e Açúcares e Derivados (2,16%).
O grupo Artigos de Residência apresentou neste período uma variação positiva de 0,77% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Utensílios e Enfeites (1,45%), Mobiliário (1,12%) e Cama, Mesa e Banho (0,48%). O grupo Comunicação apresentou uma variação positiva de 0,44%. O item que mais contribuíram para esse aumento de preço foi: TV a Cabo (0,22%).
Cesta Básica:
O custo da Cesta Básica teve uma variação positiva de 0,33% em relação ao mês anterior. Dos produtos que compõem a Cesta Básica, nove tiveram variação positiva: Arroz (14,31%), Óleo (4,99%), Carne de Boi (3,21%), Margarina (3,17%), Feijão (1,69%), Frutas (1,64%), Pão (1,11%), Açúcar (0,94%) e Farinha (0,72%). As variações negativas ocorreram em quatro produtos restantes: Tubérculos (-11,02%), Legumes (-6,11%), Café (-0,91%) e Leite (-0,65%).
O custo com alimentação por pessoa foi de R$ 411,32. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.645,28. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes, dentre outros o dispêndio total seria de R$ 5.073,42.