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INGRATIDÃO? PT não faz mais questão da permanência de Jean Paul Prates no partido

FOTO: TOMAZ SILVA

Ao ser demitido da presidência da Petrobras, o ex-senador Jean Paul Prates deu uma declaração onde não garantiu sua permanência no Partido dos Trabalhadores (PT).

Foi pelo PT que Jean Paul Prates foi senador, depois da renúncia de Fátima Bezerra em 2019 para tomar posse como governadora do Rio Grande do Norte. Pelo partido também disputou a Prefeitura de Natal em 2020, quando ficou em segundo lugar no pleito:

Resultado da eleição:

Álvaro Dias (PSDB) 194.764 (56,58%)

Jean-Paul Prates (PT) 49.494 (14,38%)

Delegado Leocádio (PSL) 35.181 (10,22%)

Kelps Lima (Solidariedade) 20.190 (5,87%)

Em 2022, quando a governadora Fátima foi disputar a reeleição e fez uma aliança com Carlos Eduardo para disputar o Senado, Jean Paul cogitou trocar de partido para disputar a reeleição. Manteve conversas com o PSD, PSB e outras legendas.

Naquele momento houve um grande esforço do partido pela permanência de Jean Paul nos seus quadros. Mas na verdade a permanência era pelos dez meses de mandato de senador que o partido precisava.

Advogado e economista, Jean Paul Prates é mestre em Planejamento Energético e Gestão Ambiental pela Universidade da Pennsylvania nos Estados Unidos. Na França, também fez mestrado em Economia de Petróleo e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo. Ou seja, não resta dúvidas da capacidade técnica de Prates para o cargo que ocupou de presidente da Petrobras. Mas não teve o apoio do PT para continuar no cargo.

Hoje, o PT entende que beneficiou Jean Paul, sem receber o que merecia de volta.

E após a declaração de Prates deixando dúvidas quanto ao futuro partidário, não teve declaração de algum filiado do PT defendendo sua permanência na legenda.

Parece que o ciclo de Jean Paul no PT chegou ao fim.

Blog Heitor Gregório

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2 Comentários

  • A Petrobras está entre os mais expressivos ativos da economia brasileira, por isso, qualquer movimento relacionado à empresa, carece que seja muito claro, muito bem explicado, e muitíssimo bem avaliado por todos os brasileiros.
    O episódio da demissão da PRATES precisa ser dessecado, muito bem explicado, e não pode ser jogado sob o tapete como fosse um fato simples, afinal, o responsável pela demissão de Prates teve o “dedo sujo” de Lula, o maior responsável pelo recente escândalo do PETROLÃO.
    É fato inconteste que Lula não ficou satisfeito com o desempenho de Prates, como de resto, se depreende que essa insatisfação também contagiou o PT. Sobra portanto o entendimento de que Lula é o PT não “gostaram” da passagem de Prates pela Petrobras. E aí cabe duas pergunta…
    A primeira é: Prates foi desonesto no comando da Petrobras? A responde é simplória: NÃO!
    A segunda é: A formação acadêmica de Prates lhe credencia para exercer o cargo do qual foi demitido?
    Outra resposta objetiva é simples : Prates é qualificado e reconhecidamente competente!
    A pergunta a seguir é escandalosa pois deixa evidente que o demitido não aceitou pactuar com a possível repetição da roubalheira que quase arruinou a Petrobras na outra passagem de Lula pelo Planalto!

  • E uma outra pergunta. Se ele NÃO quis “carimbar” a repetição da roubalheira, quais os motivos que o impedem de abrir o baú e mostrar? A resposta é simplória – ele tem cu preservado e quem tem esse “status” sabe que DEVE se espelhar no emblemático caso Celso Daniel pra não ter o mesmo tratamento.

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