A Governadora reuniu-se ontem com o diretor-presidente da Inframérica, Jorge Arruda, e com o vice-presidente Juan Horácio, na sede da empresa em Brasília ontem à noite, acompanhada dos senadores Jean Paul e Zenaide Maia.
Jorge Arruda voltou a tranquilizar a Governadora quanto ao funcionamento do aeroporto e explicou detalhadamente os motivos da devolução, atribuindo essencialmente aos termos da concessão, que foi a primeira testada no Brasil para aeroportos.
As concessões são imutáveis. Por mais que ambas as partes desejassem realizar alterações, não é possível alterar os termos do edital, então a única solução é um novo edital. Como o próprio contrato prevê, o presidente se comprometeu a manter o funcionamento total do aeroporto com o mesmo nível de investimento, manutenção e divulgação do destino.
A Inframerica dará continuidade a parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte nos estudos de viabilidade de novas rotas e garantiu que a devolução do aeroporto não tem relação com a atratividade do aeroporto em si e sim com a questão da crise econômica somada aos termos da concessão.
Um dos pontos desfavoráveis da concessão diz respeito aos custos da torre de controle, que deve ser operada e mantida pela Inframerica enquanto nos outros aeroportos não é assim.
A Governadora deixou claro que segue à disposição como sempre esteve para ajudar e continuar com as parcerias e grupos de trabalho que estão em andamento desde a transição do governo, e a empresa confirmou que irá colaborar na busca do melhor caminho para a transição para a nova operadora, o que deve durar em torno de dois anos.