Tornado inelegível até 2030 pelo TSE nesta sexta-feira (30/6), Jair Bolsonaro deixou claro a aliados e interlocutores que não pretende transferir seu espólio eleitoral agora.
A avaliação é de que, se fizesse isso agora, o ex-presidente estaria admitindo de vez a derrota e queimando aquele que ungirá em 2026 como candidato da direita ao Palácio do Planalto.
Mais do que não querer anunciar seu sucessor agora, Bolsonaro tem dito que observará com “lupa” “oportunistas” que se precipitam para tomar seu lugar no campo da direita.
Para o ex-presidente, os oportunistas seriam não só aqueles que se colocam publicamente como opção, como aqueles aliados que silenciam sobre o julgamento do TSE que o tornou inelegível.
Metrópoles