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Indiciado por tentativa de golpe é tio de ex-vice-prefeita de Mossoró

FOTO: REPRODUÇÃO

Nascido em Iguatu, no Ceará, um dos homens da linha de frente do Governo Jair Bolsonaro tem ligações com o Rio Grande do Norte, mais precisamente Mossoró. Paulo Sergio Nogueira de Oliveira está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal por envolvimento no planejamento e na execução da tentativa de golpe de Estado no país.

Paulo Sergio foi Ministro da Defesa de Bolsonaro entre 1º de abril de 2022 e 31 de dezembro de 2022 e foi Comandante do Exército brasileiro entre 20 de abril de 2021 e 31 de março de 2022. O general é irmão do odontólogo Francisco Adolfo, de Mossoró, e tio da ex-vice-prefeita mossoroense Nayara Gadelha (PP). Nayara ocupou o cargo ao lado da então prefeita Rosalba Ciarlini, entre 2017 e 2020. Em 2024, Nayara, filiada ao PL de Bolsonaro, foi candidata a vice na chapa com Genivan Vale (PL), candidato ao Executivo mossoroense com o apoio do bolsonarismo.

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira tem 66 anos de idade e concluiu a Academia Militar das Agulhas Negras na arma de artilharia em 1980.

Ex-ministro da Defesa, o general largou a chefia do Exército para substituir Braga Netto na Esplanada dos Ministérios.

Na Operação deflagrada pela PF, ele optou por não depor, mantendo o silêncio. No entanto, é apontado, em depoimentos, como um articulador de encontros com chefes das Forças Armadas para levar o apoio do quartel ao golpe de Estado.

O general também foi um dos aliados de Bolsonaro nos ataques às urnas em 2022. Em relatório produzido à época das eleições presidenciais pelas Forças Armadas e entregue ao TSE pelo Ministério da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, citou pontos técnicos que poderiam ser corrigidos, como investigação da compilação do código-fonte do sistema e a análise minuciosa dos códigos binários executados nas urnas.

De acordo com o jornal Estadão, disse também que estava utilizando as Forças Armadas para questionar a atuação do TSE como forma de garantir a reeleição de Bolsonaro. Ele foi à Câmara e ao Senado para questionar integridade do sistema eleitoral, propor um plano de ‘votação paralela’ e intensificar ataques ao sistema eleitoral.

Com informações do Diário do RN

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