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Inadimplência da PMN e governo do Estado poderá desempregar mais de quatro mil trabalhadores

EDMILSON PEREIRA DESTACA QUE A INADIMPLÊNCIA JÁ ACARRETA A EXAUSTÃO FINANCEIRA DAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS

EDMILSON PEREIRA DESTACA PREOCUPAÇÃO COM DEMISSÃO DE TRABALHADORES

A situação de inadimplência protagonizada pelo governo do Estado e Prefeitura do Natal junto às empresas de terceirização de serviços poderá acarretar no desemprego de mais de quatro mil trabalhadores em Natal e em outras cidades do Rio Grande do Norte. A situação já foi denunciada, semana passada, em Brasília, durante uma Assembleia Geral Extraordinária realizada pela  Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação.

O total do débito do governo e da prefeitura já ultrapassa a quantia de R$ 50 milhões. Para se ter uma ideia do tamanho da crise, há pelo menos quinze empresas ligadas ao Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços e Locação de Mão de Obra do Rio Grande do Norte, que não recebem desde meados de 2015 o pagamento dos serviços que prestam ao estado e município.

Segundo o presidente da entidade, empresário Edmilson Pereira, a inadimplência já acarreta a exaustão financeira das empresas que não receberem suas faturas dentro dos prazos estabelecidos em contrato. Não vai demorar muito para que as empresas não tenham mais condições de arcar com os salários e benefícios pagos aos trabalhadores terceirizados, o que vêm fazendo até o momento, mesmo sem receber os valores devidos pelo estado e município, disse.

Edmilson Pereira destacou também que na reunião de Brasília foi feito ainda um alerta sobre a consequência que a não quitação dos débitos  poderá gerar para funcionamento dos serviços que são terceirizados.

Além da questão do desemprego, a inadimplência poderá também acarretar a paralisação dos serviços que são prestados em áreas essenciais dos governos estadual e municipal, como escolas, hospitais, limpeza urbana, SAMU, postos de saúde, repartições públicas, etc.

O governo e a prefeitura têm que se sensibilizarem com a situação desses trabalhadores, que podem perder vagas de trabalho em função da inadimplência. Se não for feita uma composição desses débitos, haverá, já nos próximos meses, empresas que não vão ter mais condições de continuar pagando os salários dos trabalhadores terceirizados, com todos os benefícios e reajustes que foram pactuados em suas datas bases, explica.

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