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Impasse na negociação com a Pfizer trava entrada da vacina no Brasil

LABORATÓRIO E MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO ENTRAM EM CONSENSO SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO DE POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS. FOTO: FABIO VIEIRA

No rol de vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o imunizante desenvolvido pela Pfizer pode não chegar aos brasileiros. A proteção está sendo aplicada na população de 69 países.

Nesta segunda-feira (22/2), o laboratório afirmou a senadores que não aceita as exigências feitas pelo governo brasileiro para a venda da vacina ao país. O imbróglio envolve possíveis efeitos adversos após a imunização.

A Pfizer quer que o governo brasileiro se responsabilize por eventuais demandas judiciais ligadas à vacina, e que assegure o pagamento da compra por meio de um fundo garantidor.

Compareceram à reunião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A farmacêutica norte-americana quer que qualquer litígio com o governo brasileiro seja resolvido em uma Câmara Arbitral de Nova York.

Há alguns meses, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou as condições impostas pela multinacional. “Vamos supor que está escrito o seguinte: ‘Nos desobrigamos de qualquer ressarcimento ou responsabilidade com possíveis efeitos colaterais imediatos e futuros’. E daí, vocês vão tomar essa vacina?”, questionou.

No começo do mês, a Pfizer pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro para o uso emergencial da vacina no Brasil. Até o momento, somente 25% da documentação a ser avaliada foi concluída.

Metrópoles

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