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IGARN registra aumento de volume nos reservatórios potiguares

(ASSECOM/IGARN)

(ASSECOM/IGARN)

Após levantamento sobre o acumulado de água nos reservatórios analisados pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte nesta semana e apresentadas hoje (01), identificou-se a mudança positiva dos reservatórios. Entre os 47 reservatórios monitorados , os que estão localizados na bacia Piranhas-Açu foram os que tiveram maior recarga nesta semana.

Dos reservatórios que estavam em volume morto houve redução em 2,5%, este mesmo índice ocorreu para os que estavam secos. A barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu, apresentava um volume de 475,5 milhões de metros cúbicos no dia 21 de março, o que representava 19,81% de sua capacidade, agora se encontra com 21,49% de sua totalidade o que significa 515 milhões de metros cúbicos.

Nesse período ele recebeu uma recarga de aproximadamente 40,5 milhões de metros cúbicos. Já o Itans, localizado em Caicó, tinha apenas 1,4% de toda a sua capacidade, o que correspondia a 1,2milhões de metros cúbicos. Hoje se encontra com 2 milhões de metros cúbicos, 2,4%.

O açude Dourados, em Currais Novos, que estava seco, recebeu recarga e suporta o uso para ainda dois meses. Na região de Parelhas os dois principais açudes também receberam significativa recarga. O Boqueirão que suportaria 11 meses passou a suportar 22 meses e está com 20% de sua capacidade. Já o Caldeirão que suportava apenas um mês, hoje tem capacidade para o uso em um ano e dois meses.

Também em São José do Seridó o açude Zangalheiras que estava em volume morte passará a suportar uso por nove meses, com 16% de sua capacidade. Além dos reservatórios monitorados, outros de médio e pequeno porte tiveram recarga suficiente para encher ou sangrar, como, por exemplo, o açude Mamão em Equador.

Estes pequenos reservatórios ao sangrar contribuem para recarga dos grandes reservatórios. Os rios e riachos que cortam a região também apresentaram uma considerável elevação nos seus níveis e isso é contribuição direta para os reservatórios de suas bacias hidrográficas.

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