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Idosa internada com Covid-19 no mesmo hospital que a filha morre em Mossoró

IVONE GURGEL, DE 73 ANOS FALECEU NA TARDE DE QUARTA (9) NO HOSPITAL SÃO LUIZ. FILHA, DE 40 ANOS, SEGUE EM ESTADO GRAVE, SEGUNDO A FAMÍLIA. FOTO: CEDIDA

Uma idosa que estava internada no mesmo hospital que a filha, ambas com covid-19, morreu na tarde desta quarta-feira (9), em Mossoró, no Oeste potiguar. Ivone Gurgel, de 73 anos, e a filha, a enfermeira Suely Gurgel, de 40 anos, foram internadas no Hospital São Luiz no dia 23 de novembro. Segundo a família, Suely permanece em estado grave de saúde.

Ainda de acordo com os familiares, Ivone apresentou complicações no estado de saúde durante o fim de semana. Os rins começaram a paralisar. Foi iniciado um tratamento com hemodiálise, mas não houve melhora e ela faleceu na tarde de quarta.

Suely e a mãe, Ivone Gurgel, de 73 anos, começaram a apresentar sintomas como cansaço e dores de cabeça no dia 16 de novembro. De acordo com a família, elas fizeram o teste na UPA do bairro Belo Horizonte, referência no atendimento a pacientes com coronavírus em Mossoró, e tiveram resultado positivo. No dia 23 de novembro, o estado de saúde das duas se agravou e elas foram atendidas na UPA e de lá encaminhadas para o Hospital São Luiz.

A família havia começado, no início de dezembro, uma campanha virtual para arrecadar recursos para o tratamento de Suely, que estava com um estado mais grave que a mãe. De acordo com o relato da família, os médicos disseram que a única alternativa seria o tratamento com um equipamento que funciona como pulmão artificial, mas que não existia em Mossoró – o ECMO.

O local mais próximo onde a família conseguiu o equipamento foi em Fortaleza, no Ceará, que fica a cerca de 240 km de Mossoró. O tratamento tem um alto custo. Após a implantação do equipamento, uma equipe de médicos particulares, de Natal, assumiu a operação do equipamento em Mossoró.

Segundo a equipe médica, há “real e urgente necessidade de transferência da paciente para um centro melhor estruturado para tratamento de alta complexidade”.

G1RN

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