(Da redação do BLOG do FM) – Em uma entrevista ao Novo Jornal o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, hoje no PSB, disse que se tornou uma figura invisível dentro do MDB. Henrique saiu do MDB em meio a um conflito político e familiar que se desencadeou desde as eleições de 2018.
Depois de 52 anos no MDB, em março deste ano Henrique confirmou sua saída do MDB e filiação ao PSB. No MDB, ele militou por 52 anos e exerceu 11 mandados parlamentares, e confirmou o novo rumo partidário.
Foram mais de cinco décadas em um único partido, ao qual representou como líder da bancada na Câmara Federal por seis anos
“Essa é uma página que, graças a Deus, eu consegui virar, mas foi um dos momentos mais difíceis da minha vida de tantos outros que passei. Se você imaginar uma casa, o piso, o teto, as paredes, todo lugar, tem marcas profundas das minhas mãos e de tantos outros companheiros. Mas as minhas, talvez, sejam mais profundas porque eu assumi a casa do MDB aos 21 anos de idade, em uma época em que um jovem não tinha voz nem em casa.
O ex-mdbista fala com carinho da antiga casa partidária, mas diz que é uma página virada.
O MDB foi a minha bandeira, a minha luta, a minha história e o meu ânimo de prosseguir semeando as esperanças que meu pai iniciou. Mas chegou um momento aqui no RN que eu comecei a ver algumas declarações de que eu poderia não ter legenda do partido para ser candidato. Seria trágico se não fosse cômico. Resolvi conversar com Baleia Rossi [presidente nacional do MDB] e falei do ‘zum-zum-zum’ aqui no Estado. Ele me disse que ficasse tranquilo porque eu tinha uma história junto ao MDB do Brasil, não só do RN”, contou Henrique.
Filiado ao PSB, Henrique tenta ressurgir n apolítica depois de passar quase um ano preso e sair do cério político. Ele tenta um a vaga na câmara dos deputados, disputando voto a voto com o primo o ex-senador Garibaldi Alves, que também concorre a uma cadeira na câmara.
Com informações do Novo Jornal
1 Comentário
Creio que o senhor HEA está equivocado. Ele está invisível é em todo o cenário político estadual e nacional, consequência das falcatruas que tanto fez. Se tivesse um mínimo de respeito por si próprio, tornar-se-ia Eremita e iria viver no alto da montanha do cabugi, lá pelas adjacências de Lages.