O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugeriu que consumidores boicotem empresas por questões ideológicas. Ele também afirmou que pessoas no Brasil deixaram de consumir produtos ligados ao “o governo extremista que foi derrotado”. As declarações, que estão gerando polêmica nas redes sociais, foram durante a participação dele no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíca.
Ainda durante o Fórum, o ministro confessou que boicota empresas ao não comprar “nem um palito de fósforo” naquelas que considera desalinhadas com a ideologia política que segue.
A polêmica em volta da fala de Haddad deve-se a posição dele como ministro da Fazenda, pasta responsável pela formulação e execução da política econômica nacional. Quem critica a fala do ministro o acusa de incentivar o boicote e a falência de empresas, que geram emprego e renda e tem alta carga tributária a pagar. Com isso, consequentemente, estimulando o crescimento do desemprego no país, conjecturam os críticos do ministro.
Além do petista, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, também representa o Brasil no evento. O Fórum de Davos reúne líderes políticos de todo o mundo, além de representantes de empresas, da sociedade civil, ativistas e jornalistas, para debates sobre temas ligados à economia.