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Gustavo Carvalho cobra justiça no caso dos respiradores do Consórcio Nordeste

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em sessão plenária nessa quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o deputado Gustavo Carvalho (PL) voltou a pedir punição no escândalo envolvendo a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste durante a pandemia de covid-19. A data, que marca o Dia do Nordestino, serviu como palco para o parlamentar reforçar seu papel fiscalizador e cobrar respostas sobre o uso de recursos públicos.

O caso envolve R$ 5 milhões do RN, dentro de um total de R$ 48 milhões autorizados pelo consórcio, que à época era presidido pelo então governador da Bahia, Rui Costa, hoje ministro-chefe da Casa Civil do governo federal.

“O povo do Rio Grande do Norte tem o direito de saber para onde foi cada centavo dos recursos autorizados, chancelados e assinados pela governadora Fátima”, afirmou Gustavo, lamentando que, cinco anos após os fatos, nenhuma punição tenha sido aplicada.

O deputado relembrou sua atuação na CPI da Assembleia Legislativa que investigou o caso, presidida pelo então deputado Kelps Lima. Após a apuração, ele e outros membros da comissão levaram as informações a Brasília, inclusive para a Advocacia-Geral da União, acompanhados do senador Eduardo Girão (CE), detalhando descobertas como delações premiadas relacionadas ao caso.

“O Brasil reacende a esperança. O Rio Grande do Norte reacende a esperança de ver punidos os culpados que até hoje não vimos”, declarou Gustavo Carvalho, lembrando o sofrimento de famílias que perderam entes queridos por falta de oxigênio e equipamentos.

O parlamentar reforçou que continuará fiscalizando o caso, cobrando transparência e responsabilidade, e assegurou: “É revoltante perceber que cinco anos depois, até agora, ninguém sofreu punição nesse processo. Meu mandato seguirá cobrando e informando, em respeito aos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente e às famílias que buscam a verdade.”

A reabertura do inquérito nacional, segundo Carvalho, representa uma nova oportunidade para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos, um passo essencial para resgatar a confiança da sociedade na gestão de recursos públicos.

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