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Guerra das facções não afetou o turismo de Natal, mas vendas futuras podem ser prejudicadas se situação não for controlada, diz presidente da ABAV/RN

ABDON GOSSON: “A PREOCUPAÇÃO MAIOR DO EMPRESARIADO DE TURISMO É NÃO TER UM FIM ESSA REBELIÃO, EM FUNÇÃO DE VENDAS FUTURAS”

ABDON GOSSON: “A PREOCUPAÇÃO MAIOR DO EMPRESARIADO DE TURISMO É NÃO TER UM FIM ESSA REBELIÃO, EM FUNÇÃO DE VENDAS FUTURAS”

A crise do sistema prisional e a divulgação de imagens negativas de Natal através da imprensa nacional não afetou o turismo da capital potiguar, segundo revelou na tarde de hoje o presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagem do Rio Grande do Norte (ABAV/RN), empresário Abdon Gosson. Segundo ele, o setor hoteleiro da cidade prossegue, na atual alta estação, com uma ocupação que ultrapassa o percentual de 90%, e cancelamentos de viagens para Natal foram pontuais e esporádicos.

“Graças a Deus o turista não sente absolutamente nada do que está havendo, apenas as imagens estão na imprensa. A gente sabe que são ações isoladas, que ocorrem no interior dos presídios e, às vezes, em bairros periféricos. Quem comprou os seus pacotes veio para Natal e a cidade está quase 100% lotada”, destacou.

Segundo o dirigente da ABAV/RN, que também é hoteleiro e proprietário de uma das maiores agência de viagem de Natal, além dos hotéis, o aeroporto também registra uma expressiva movimentação de passageiros e voos extras para Natal todos os dias. “Tudo mundo sabe que crise no sistema prisional é um problema recorrente no Brasil. E com a presença agora do Exército, com certeza, tudo vai acalmar”, assinalou.

Para Abdon Gosson, a preocupação do setor de turismo não é com a atual temporada turística, mas sim com a eventual  continuidade dos conflitos originados pela crise prisional e a pela disputa de facções criminosas pelo poder. Segundo ele, as vendas de pacote para os próximos meses  – fevereiro, março, abril e férias de junho – podem ser prejudicadas, caso as hostilidades não sejam encerradas.

“A preocupação maior do empresariado de turismo é não ter um fim essa rebelião, em função de vendas futuras, já que quando começaram os atuais conflitos, graças a Deus, a alta temporada já estava toda vendida.  Esperamos que tudo isso seja revertido o mais rápido possível”, enfatizou.

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