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Guedes articula nome do secretário Rogério Marinho para substituir Onyx

POSSÍVEL TROCA NO COMANDO DA CASA CIVIL ENVOLVE A PREOCUPAÇÃO COM A AGENDA DE REFORMAS ECONÔMICAS. FOTO: REUTERS

Com atuação célebre durante a articulação pela aprovação da reforma da Previdência, o secretário Rogério Marinho ganhou a atenção de Jair Bolsonaro. O ritmo intenso de reuniões e trânsito entre parlamentares de amplas matizes ideológicas agradou o presidente e, claro, a própria equipe econômica. Com a agenda voltada à aprovação de reformas econômicas, como a tributária e a administrativa, o governo entende que precisará de trânsito no Congresso para encampar seus projetos.

Por isso, Guedes tem articulado junto ao Planalto o nome do secretário de Previdência e Trabalho para substituir Onyx Lorenzoni, que balança no cargo, como ministro-chefe da Casa Civil. Ele passaria a ser responsável pela articulação política de todo o governo — o que, na prática, já fazia. Com sua estratégia de sempre, Bolsonaro tirou poderes do já figurativo Lorenzoni ao transferir a secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI, do ministério comandado pelo demista para o guarda-chuva de Paulo Guedes no Ministério da Economia. A secretaria responsável pelos estudos de viabilidade de privatizações deve ficar sob a tutela de Salim Mattar, secretário de Desestatização e Desinvestimentos do ministério — o martelo deve ser batido na segunda-feira 3.

A transferência da secretaria para a Economia é vista com ótimos olhos por Guedes, que entende que os processos para privatizar estatais será melhor conduzido sob seu ministério — sem a influência política de Lorenzoni.

Veja

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