O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou o governo estuda incluir na proposta de reforma tributária um “imposto sobre pecados”, que seria cobrado sobre produtos que prejudicam a saúde, como cigarro, bebidas e armas. A novidade da proposta seria a cobrança do imposto adicional sobre doces, considerados um fator para a obesidade, especialmente a infantil, elevando o risco de desenvolvimento de doenças graves como o diabetes.
“Pedi simulações para, dentro da discussão dos impostos seletivos, agrupar o que os acadêmicos chamam de impostos sobre pecados: cigarro, bebida alcoólica e açucarados. Deram esse nome porque, por exemplo, se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema e, lá na frente, vai ter de gastar com o tratamento, entrar no sistema de saúde. Então coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos”, disse Guedes durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos.
Folha de SP
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imposto do pecado: “se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema e, lá na frente, vai ter de gastar com o tratamento, entrar no sistema de saúde. Então coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos”
Desculpa esfarrapada para roubar o dinheiro das pessoas. Não existe contribuinte se a taxa é “IMPOSTA”, obrigatória. Isto é roubo legalizado (justificativa apresentada legalmente para garantir que as leis, criadas pelos que recolhem o valor obrigatório, sejam aceitas e cumpridas).
Ademais, criar mais um imposto ou taxar abusivamente um produto baseando-se no “se”, como no exemplo dado, é um absurdo. Não existe nenhuma prova de que as pessoas adquirem cancer por fumar. Conheci pessoas que já morreram de câncer no pulmão e jamais fumaram, nem mesmo de forma passiva (dona de casa onde ninguem fumava na familia). Por outro lado, conheço pessoas que fumam a 40 anos e jamais tiveram cancer e estão em pleno vigor.
Como dizem os liberais, imposto é roubo e o próprio Guedes, como sendo um liberal, nunca deveria esquecer disto e, menos ainda, fazer uso deste recurso abusivo.