O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) disse à CNN que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está alinhado com o Judiciário. Na entrevista, concedida na terça-feira 17, o político afirmou que houve uma “invasão” do Judiciário no Congresso, e que a recondução de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado manterá a Casa enfraquecida.
“Houve uma invasão de prerrogativas por parte do Judiciário”, observou Marinho. “Hoje, você vê o alinhamento do Judiciário com o governo federal. A vitória de Pacheco manterá isso. A Comissão de Constituição e Justiça não funciona, nem há qualidade legislativa. O Judiciário está fazendo o papel dele; quem não está fazendo seu papel é o Senado.”
Marinho acredita que “o Senado precisa voltar a ser Senado, e o Judiciário voltar a ser Judiciário”. “As prerrogativas do Senado estão sendo ultrapassadas, sob a complacência do presidente Rodrigo Pacheco”, salientou.
Segundo o senador eleito, o Legislativo está “inerte” diante das decisões do Supremo Tribunal Federal. “Se tem vácuo, ele é ocupado”, considerou. “Enquanto o Legislativo não se der o respeito, isso continuará ocorrendo. O natural é que seja uma instituição altiva, que tenha condição de sentar-se à mesa de negociação.”
Marinho afirma que a reeleição de Pacheco abriria caminho para Davi Alcolumbre voltar à presidência da Casa, daqui a dois anos. “Com Alcolumbre, já é jogo jogado”, observou. “Ele volta para a CCJ, algo que não funcionou, e daqui a dois tenta virar presidente do Senado.”
Segundo o senador eleito, o Legislativo está “inerte” diante das decisões do Supremo Tribunal Federal. “Se tem vácuo, ele é ocupado”, considerou. “Enquanto o Legislativo não se der o respeito, isso continuará ocorrendo. O natural é que seja uma instituição altiva, que tenha condição de sentar-se à mesa de negociação.”
Marinho afirma que a reeleição de Pacheco abriria caminho para Davi Alcolumbre voltar à presidência da Casa, daqui a dois anos. “Com Alcolumbre, já é jogo jogado”, observou. “Ele volta para a CCJ, algo que não funcionou, e daqui a dois tenta virar presidente do Senado.”
Conforme o senador eleito, o Senado “perdeu o contato com a sociedade”. “Há o incômodo do Senado, que sabe que perdeu ressonância com sociedade”, disse. “Dos 27 eleitos, só cinco eram senadores. Isso mostra a distância da sociedade. A renovação de três quartos é bem acima da média histórica. Isso tem incomodado os senadores, que avaliam que há necessidade de haver mudança.”
Tribuna do Norte