Sustentabilidade e economicidade são objetivos prioritários no Governo do Rio Grande do Norte. Por isso, tem buscado investir em soluções a favor da preservação de recursos naturais e contenção de despesas. Neste mês, o Executivo Estadual iniciou o processo de aquisição de sistema de geração de energia solar fotovoltaica na sede da Escola de Governo (EGRN), iniciativa que projeta uma economia de 46% sobre o consumo ativo de energia do prédio localizado no Centro Administrativo.
A parceria entre as Secretarias de Estado da Administração (Sead) e da Infraestrutura (SIN) viabilizou o processo licitatório para contratação de empresa especializada na execução dos serviços de implantação do sistema. A primeira etapa do processo foi realizada no dia 1º de junho, quando foram entregues e abertos os envelopes com a documentação de habilitação das entidades participantes.
A energia solar fotovoltaica é a eletricidade gerada diretamente por placas solares que captam a luz do sol durante o dia e a transformam em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico. “O sistema prevê uma redução do impacto ambiental, bem como representa uma economia significativa, reduzindo os valores das faturas de energia elétrica das unidades em que é instalado”, afirma o engenheiro eletricista Iuri Filgueira, coordenador de Eletrificações da SIN.
Na Escola de Governo, o sistema de geração fotovoltaica será instalado sobre o auditório master do prédio, que compreende uma área de aproximadamente 1.572 m². De acordo com Filgueira, o sistema terá um valor de 268 kWp (kilowatt pico) e será capaz de economizar um valor mínimo estimado em R$ 13.006,34 por mês, totalizando aproximadamente R$ 156.076,08 ao ano. Além disso, o tempo de retorno do investimento do sistema fotovoltaico é previsto em cinco anos.
A economia representa 46% do consumo ativo de energia mensal da instituição. O valor só não é maior porque algumas áreas da sede são sombreadas, ou seja, impedem que mais energia seja gerada a partir das placas solares fotovoltaicas. “Os sistemas de energia solar fotovoltaicos geram eletricidade em função da quantidade de luz solar que recebem, quando ocorre um sombreamento no arranjo solar fotovoltaico provocado por qualquer objeto, edificações, árvores, vegetação ou até por outros painéis solares, a produção de energia diminui. Na Escola de Governo, iremos aproveitar toda a área que não sofre interferência de sombreamento”, explica o engenheiro.
Para a secretária da Administração, Virgínia Ferreira, a adesão da Sead ao projeto de geração de energia solar vai muito além da economicidade, pois contribui também com a conscientização e a sensibilização das pessoas para com o meio ambiente. “Que esta ação possa ser exemplo e comprove a importância de preservar os recursos naturais que dispomos. Enquanto gestores públicos, é nosso dever promover o uso de recursos limpos e renováveis, que são de grande importância para a manutenção sustentável do nosso planeta”.
1 Comentário
A julgar pelo tamanho da Escola de Governo, dá pra imaginar que os gestores públicos potiguares ainda não saíram do Mobral.