A governadora Fátima Bezerra assinou Memorando de Entendimento (MoU) com a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) para colaboração no desenvolvimento de empreendimentos de energias eólica, solar, hidrogênio verde e as respectivas cadeias produtivas no Rio Grande do Norte. O documento foi assinado nesta quinta-feira (15) em Brasília/DF.
O memorando tem o objetivo de estabelecer uma parceria fundamental para a cooperação, por meio de esforços mútuos, visando o estudo, o desenvolvimento e a implantação de futuros projetos para o fomento da indústria de hidrogênio verde no Estado. A indústria é emergente e se propõe a promover o desenvolvimento econômico sustentável e diversificado, assegurando uma matriz energética de baixo carbono para o país.
“É bom lembrar que o Nordeste responde por mais de 85% da produção de energia renovável que existe hoje no Brasil, e o Rio Grande do Norte liderando a produção de energia eólica. E agora temos essa fronteira que se abre para o Hidrogênio Verde e os seus derivados”, comemora a governadora. “O Hidrogênio Verde é aclamado como o combustível do futuro diante da agenda global contemporânea, que é a descarbonização do planeta”, complementa Fátima Bezerra.
A governadora destaca o simbolismo que é assinar o memorando com a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde, o que ele traz para o Rio Grande do Norte e para os demais estados do Nordeste. “Traz intercâmbio, troca de experiências, e sobretudo colaboração para que a gente possa avançar no desenvolvimento desses empreendimentos, tanto do Hidrogênio Verde, quanto das energias eólica e solar – é a cadeia geral”, explica.
A ABIHV é formada por um grupo de empresas dos setores de energia, e tem por objetivo representar, de forma unificada, o desenvolvimento e o fomento da produção de hidrogênio verde e seus derivados no Brasil, incentivando a criação de condições para que o Hidrogênio Verde seja produzido e comercializado de forma mais ampla e competitiva.
“Essa assinatura é importante porque, primeiramente, vamos começar a dialogar agora de forma setorial, o que é fundamental para criar políticas públicas e desenvolvimento de infraestrutura que atendam ao setor e suas entidades como um todo, não atendendo somente a empresa A, B ou C, mas garantindo que haja sustentabilidade do setor. Ou seja, o memorando visa a gente desenvolver conjuntamente a cadeia de valor, com planejamento estratégico”, afirma o secretário adjunto da SEDEC, Hugo Fonseca. O objetivo é o desenvolvimento do setor energético no Rio Grande do Norte, mas também visa levar a experiência para o Consórcio Nordeste, para que os outros estados também possam adotar esse modelo.
Hugo explica que a associação é formada por empresas que têm ‘expertise’ no setor, que vão contribuir na reestruturação da cadeia de valor com geração de emprego e renda, gerando também competitividade. “Gerando competitividade, o preço do quilograma de hidrogênio tende a cair cada vez mais, barateando as infraestruturas, gerando grandes polos de produção de hidrogênio e com isso atraindo cada vez mais investimento”, acrescenta.
“É uma alegria contar com o Rio Grande do Norte e com o Consórcio Nordeste para destravar investimentos, especialmente agora que a gente tem o marco regulatório sancionado pelo presidente Lula”, diz Fernanda Delgado, diretora executiva da ABIHV.
“A governadora tem feito excelente trabalho aqui em Brasília. Eu digo que ela está salvando o Brasil na energia renovável, e o hidrogênio verde certamente vai ser um polo de empregos no Rio Grande do Norte, que atrai não só a indústria do Hidrogênio Verde, mas todas as indústrias acessórias”, finaliza Luís Viga, Presidente do Conselho da ABIHV.
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