Planejado para ser a principal unidade da rede pública do Rio Grande do Norte, o projeto do novo Hospital Metropolitano foi apresentado, junto com o terreno em Parnamirim que o Governo do Estado escolheu para a instalação, nesse sábado (6). O ministro-chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que visita o Estado, assegurou os recursos para o novo hospital, que está incluso entre as prioridades do Novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
O novo Hospital Metropolitano terá mais de 350 leitos, entre UTIs, enfermarias e observações, com foco na ortopedia e neurologia, ampliando a capacidade de atendimento que hoje é centrada no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, aberto no início dos anos 1970. Em comparação, o novo hospital terá mais 100 leitos do que a atual capacidade instalada no Walfredo Gurgel, além de ainda ter possibilidade de expansão.
“Quando estive no Ministério da Saúde, em 2011, lançamos o programa SOS Emergências e o Walfredo Gurgel foi um dos primeiros a participar. O hospital tem quase minha a idade, só seis meses mais velho, não tem mais como dar conta. Por isso temos que saudar a visão e a sensibilidade da governadora pela luta para incluir o hospital no PAC, porque investir em saúde também é desenvolvimento. Os 260 milhões estão garantidos e vamos também dispor de recursos para equipar e custear”, comentou o ministro Alexandre Padilha.
Os projetos do Hospital Metropolitano já estão sendo avaliados pelos órgãos que são responsáveis pelos licenciamentos. O próximo passo será lançar o edital da obra e iniciar os serviços, planejados para serem finalizados em novembro de 2026. “Hoje é um momento que marca o início da realização do sonho que é a construção desse hospital. Em breve teremos outra realidade de infraestrutura, serviços ofertados e atendimento à população para casos de alta complexidade”, completou a secretária de Estado da Saúde Pública (Sesap), Lyane Ramalho.
A capacidade planejada pela Sesap é de que o hospital receba a demanda de traumas ortopédicos e acidente vascular cerebral, contando com dois tomógrafos, ressonância magnética e hemodinâmica além de um extenso centro cirúrgico com 16 salas, encerrando a dependência da saúde do estado com diversos hospitais privados e o Universitário Onofre Lopes.