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Governo avalia novo corte no Orçamento de 2016 para cumprir meta fiscal

Dinheiro

CORTE PODERÁ SER ESTABELECIDO NO PRÓXIMO RELATÓRIO BIMESTRAL DE AVALIAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS, PREVISTO PARA 22 DE JULHO.

Decisão ainda não foi tomada, mas fonte da equipe econômica ressalta que a arrecadação está abaixo da expectativa e será necessário cortar mais despesas

Para garantir o cumprimento da meta fiscal, o governo está trabalhando num novo corte no Orçamento deste ano, segundo informou ao Broadcast, notícias em tempo real do Grupo Estado uma fonte da área econômica. O corte poderá ser estabelecido no próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, previsto para 22 de julho. Mas não há decisão.

“Estamos trabalhando para isso. Como a arrecadação está frustrando as expectativas, terá necessidade de até o final do ano cortar despesas”, afirmou um integrante da equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O governo terá que fazer um corte em um grupo despesas, e outras mais emergenciais terão que ser descontingenciadas.

“Essa gestão é permanente. Quando está sobrando é mais tranquilo, mas temos uma meta de déficit de R$ 170,5 bilhões”, comentou a fonte. O governo – afirmou – não quer correr riscos de descumprimento da meta. “Se tiver o risco, temos que agir agora, não dá para esperar”, disse. “É um processo de torniquete”, comparou.

LDO. Além de buscar maneiras para cumprir a meta fiscal deste ano, o governo também trabalha com alternativas para 2017. Para o ano que vem,governo já trabalha com uma receita adicional de R$ 8 bilhões, que viria da alta ou da criação de tributos. Publicamente, contudo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que o aumento de impostos é tratado como um plano C. O rombo fiscal previsto para 2017 é de R$ 139 bilhões.

A cifra está no documento que atualiza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, elaborado pelo Ministério da Fazenda. O mesmo documento descarta a recriação da CPMF.

Estadão

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