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Governador em exercício reforça apoio do governo a Sindipetro-RN para permanência da Petrobras no estado

GUILHERME ESTRELLA, EX-DIRETOR DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DA PETROBRAS DURANTE DEBATE SOBRE O TEMA. FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

A retração de investimentos da Petrobras nas atividades de produção e exploração da campos maduros no Rio Grande do Norte e em outros estados nordestinos tem causado preocupação para toda a cadeia produtiva do setor. O tema foi debatido na noite dessa segunda-feira, 25, com o governador em exercício, Antenor Roberto, que recebeu o geólogo e ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, durante os anos de 2003 a 2012, Guilherme Estrella. Em visita ao estado, Estrella e representantes do sindicato dos Petroleiros do RN (SINDIPETRO-RN) falaram sobre a necessidade de uma campanha conjunta pela permanência da estatal no RN.

Antenor Roberto destacou que a governadora é defensora da permanência da Petrobras no RN e no Nordeste, inclusive o tema foi pauta na reunião do Consócio Nordeste realizada no mês de setembro no Rio Grande do Norte. No primeiro semestre, a governadora Fátima se reuniu com o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, e desde então tem buscado uma nova audiência para, junto com a bancada federal e representantes da classe trabalhadora, discutir acerca da importância social e econômica da empresa para a sociedade potiguar.   

Para Guilherme Estrella, a gestão integrada do sistema industrial do petróleo garante a sua sustentabilidade e de toda a cadeia produtiva, o que gera preocupação diante do desmembramento por diferentes empresas. “A Petrobras é uma empresa estatal, instrumento de desenvolvimento social. A descoberta do pré-sal não pode ser motivo para abandonar os campos menores, sobretudo os campos localizados no Nordeste, chamados campos maduros”, ressaltou. O RN produz cerca de 35 mil barris de petróleo por dia, sendo o maior produtor de petróleo em terra do país.

De acordo com o SINDIPETRO-RN, a redução de investimentos da Petrobras nas atividades de exploração e produção nos últimos anos já provocou a perda de mais de uma dezena de milhares de empregos diretos e indiretos no RN. Além do impacto na cadeia produtiva de óleo e gás, outros segmentos, como os de hotelaria, alimentação e transporte, foram e estão sendo afetados.

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