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Governador de Roraima diz que fronteira com a Venezuela já está fechada, seis horas antes do prazo dado por Maduro

Boletim: Maduro anuncia que o governo vai fechar a fronteira da Venezuela com Brasil

FRONTEIRA COM A VENEZUELA FOI FECHADA ÀS 15H DE HOJE, SEIS HORAS ANTES DO QUE HAVIA SIDO ANUNCIADO PELO DITADOR NICOLÁS MADURO

Antonio Denarium, o governador de Roraima, disse que a fronteira com a Venezuela foi fechada às 15h de hoje, seis horas antes do que havia sido anunciado pelo ditador Nicolás Maduro.

Denarium, que está em Brasília,  afirmou que a ideia é manter no estado o apoio logístico para que os caminhões venezuelanos sejam abastecidos com alimentos e remédios, registra a Folha.

Até a última atualização desta reportagem, não havia manifestação oficial do Brasil sobre a decisão do governo venezuelano de fechar a fronteira. Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o assunto é analisado pelo Ministério das Relações Exteriores. Procurado, o ministério não se manifestou.

O estado de Roraima fica na fronteira com a Venezuela e se tornou nos últimos anos a principal porta de entrada de imigrantes que fogem da crise política, econômica e social que vive o país.

Denarium está em Brasília, onde discutiu com o governo federal a entrega de ajuda humanitária aos venezuelanos, anunciada pelo Palácio do Planalto na terça-feira (19).

Para o governador, um dos reflexos do fechamento da fronteira será a entrada de venezuelanos no Brasil por fora dos pontos oficiais de controle.

“Vai é inibir aquelas pessoas que querem entrar de forma legalizada. Elas não vão entrar, vão ficar esperando a fronteira abrir”, declarou.

O governo brasileiro enviará alimentos e medicamentos até as cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima. A intenção é que os produtos sejam retirados no Brasil por venezuelanos, que para isso cruzariam a fronteira em caminhões.

“Não vai impedir a distribuição da ajuda humanitária. Acredito que, mesmo que esses gêneros alimentícios e medicamentos estejam em território brasileiro, não teria dificuldades em distribuir isso entre os venezuelanos, mesmo com a fronteira fechada. É atravessar e pegar a ajuda”, disse o governador.

Fonte: O Antagonista e G1

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