Em entrevista ao BLOG DO FM, o deputado federal General Girão, que vai se filiar ao PL nesta terça-feira, (15), disse que seu nome está a disposição para concorrer ao governo do Estado, caso não haja uma definição de uma segunda via para disputar contra a governadora Fátima Bezerra do (PT).
O parlamentar disse que sua prioridade é a reeleição para Câmara dos Deputados, onde pretende continuar andado lado a lado com o presidente Bolsonaro, mas, se não houver definição sobre um candidato de oposição ao PT, ele coloca o seu nome à disposição das forças oposicionistas para enfrentar nas urnas a governadora Fátima Bezerra.
“Estamos tentando construir uma estratégia. Nós defendemos, desde o início, o nome do Ministro Rogério Marinho que conhece bem o estado. O segundo plano seria uma pessoa que tenha grande expressão, como o atual presidente da assembleia. Para derrotar o inimigo existem duas maneiras, a primeira é tirar a vontade dele de lutar, isso nós não estamos conseguindo. A segunda forma é tirar as forças do inimigo”, disse.
As forças do inimigo que o deputado se refere seria a aproximação que Ezequiel, teve e ainda tem com o governo do Estado.
Em matéria publicada pelo BLOG DO FM, neste domingo, foi destacada uma fala do chefe do Gabinete Civil do Estado, Raimundo Alves, onde ele disse que “até decisão em contrário, ele (Ezequiel) é aliado nosso”.
2 Comentários
A batalha de 2022 não está fácil para ninguém. Até o ‘genera’ Girão está em busca de uma saída honrosa. Haja desidratação eleitoral disfarçada de patriotismo de ocasião.
Girão não quer ser candidato a Governo, isso é apenas uma forma de tentar impulsionar sua reeleição como deputado, ele e quem acompanha política sabem que ele cometeu erros bobos em sua estratégia, perdeu grande parte da base que o elegeu, pois se associou a esquerda em 2020 na campanha municipal em vários municípios e isso não te rendeu nenhum retorno político pois sua base era a ala ideológica que ele abandonou achando que prefeitos de esquerda agregariam muito mais, ao estilo da velha política, só que esquerda não vota em girão e agora boa parte da direita militante debandou por isso.