Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal General Girão Monteiro criticou duramente a determinação do decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, para que ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Braga Netto (Casa Civil) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) compareçam às oitivas autorizadas, mediante condução coercitiva, caso não prestem depoimentos de forma voluntária, em data e local a serem marcados.
“Outra decisão monocrática de um Min STF deixa a população indignada. Isso jamais aconteceria em um país sério! Determinar condução coercitiva para Oficiais Generais? Ah! Desculpem-me, isso partiu do mesmo Ministro que foi contra a prisão em 2ª Instância. Se uma determinação absurda como essa parte do Decano da Corte máxima do país, realmente podemos esperar qualquer coisa do STF!”, comentou Girão nas suas redes sociais.
Além deles, serão ouvidos a deputada Carla Zabelli (PSL) e os delegados Alexandre Ramagem e Marcelo Valeixo. A autorização ocorreu minutos depois da divulgação do depoimento do ex-ministro Sergio Moro, em que ele recomenda que algumas autoridades públicas, inclusive os ministros militares, sejam ouvidos sobre a suposta interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
