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General Girão levanta suspeita sobre urnas eletrônicas: “Onde há fumaça, há fogo”

DEPUTADO FEDERAL GENERAL GIRÃO (PL-RN), REELEITO COM MAIS DE 76 MIL VOTOS. FOTO: REPRODUÇÃO

O deputado federal General Girão (PL-RN), reeleito no Rio Grande do Norte com mais de 76 mil votos, levantou suspeita nas redes sociais sobre a segurança das urnas eletrônicas. Sem citar casos concretos, o parlamentar escreveu, nessa quarta-feira (2), que “estão surgindo informações de que em algumas seções eleitorais podem ter havido irregularidades”.

“É pessoal, diz um velho ditado: onde há fumaça, há fogo. Desde há muito tempo muitos falávamos que as urnas não eram seguras. Agora, estão surgindo informações de que em algumas Seções Eleitorais podem ter havido irregularidades. Quem viver, verá! Paciência para emboscar!”, escreveu o deputado federal.

Suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas foram levantadas durante todo o mandato pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar dos questionamentos, nenhuma fraude no sistema eletrônico de votação foi comprovada até hoje.

Desde domingo (30), com a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bolsonaristas espalham nas redes sociais que a fraude nas urnas estaria comprovada porque o petista teve 100% dos votos válidos em algumas seções.

Uma das seções citadas nas mensagens, no entanto, fica na Escola Estadual Tapi’itawa, dentro da aldeia indígena Urubu Branco, que declarou apoio a Lula. O presidente eleito recebeu 383 dos 384 votos registrados na seção – um eleitor votou nulo.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) afirmou que todos os eleitores da seção são indígenas e que “é comum neste tipo de localidade, bem como em áreas quilombolas, que haja convergência nos votos”.

Uma das lideranças da aldeia, Taroko Edimundo Tapirapé afirmou que a aldeia discutiu a eleição presidencial e que todos optaram pelo candidato petista. Ele pediu respeito à escolha dos indígenas.

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