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Gasolina sobe R$ 0,46 e chega a R$ 4,99 em Natal; aditivada já é comercializada a R$ 5,140

Em alguns postos da capital, o litro da gasolina aditivada já era vendido a R$ 5,140 nesta sexta, 3

EM ALGUNS POSTOS DA CAPITAL, O LITRO DA GASOLINA ADITIVADA JÁ ERA VENDIDO A R$ 5,140 NESTA SEXTA, 3

Em menos de um mês, o preço do litro da gasolina comum em Natal saiu de R$ 4,530 para R$ 4,999 – variação positiva de 10,15%. Em números absolutos, o aumento de R$ 0,46 no valor final do combustível mais consumido no Estado, pesou ainda mais no bolso dos proprietários de veículos. A gasolina aditivada já é comercializada a R$ 5,140 em alguns postos da capital. Para abastecer um tanque com 45 litros de gasolina comum, o proprietário de veículo gastará, em média, R$ 20 a mais a partir de agora.

O reajuste mais recente da Petrobras sobre o preço da gasolina nas refinarias entrou em vigor na terça-feira, 30 de abril. O reajuste foi de 3,5% e o preço médio do litro do combustível subiu para R$ 2,045, sendo o maior patamar desde 23 de outubro de 2018, quando a gasolina chegou a custar R$ 2,063 nas refinarias.

Na Refinaria Potiguar Clara Camarão, em Guamaré, na região Central do Estado, o litro da gasolina cobrado pela Petrobras a partir desta sexta-feira, 3, custava R$ 1,9455. Esse valor é o quarto menor entre as 37 refinarias brasileiras, segundo revela o jornal Tribuna do Norte, em matéria assinada pelos repórteres Aura Mazda e Ícaro Carvalho, neste sábado, 04.

Na tarde desta sexta-feira, 3, a reportagem da TN percorreu algumas zonas da capital e constatou a remarcação nas bombas de inúmeros postos de combustíveis. Em alguns deles, o valor cobrado pelo litro da gasolina aditivada marcava R$ 5,090 na zona Sul.

Nas avenidas Prudente de Morais e Senador Salgado Filho, nos trechos percorridos pela reportagem, apenas em um posto de combustível a gasolina comum custava menos que R$ 4,99. Nos demais, o preço incomodou os clientes que abasteciam. Um deles era o motorista de aplicativo José Moura, que há 1 ano e meio optou por trocar a gasolina por gás natural.

“Se continuasse com a gasolina, não tinha condições nem de rodar. Hoje eu abasteço 50 reais de gás a cada dois dias, se fosse a gasolina eu teria que abastecer R$ 200,00. Acredito que existe uma máfia grande por trás disso tudo, e nós como clientes nos sentimos lesados”, reclamou.

Segundo informou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN), Antônio Cardoso Sales, a entidade não pode interferir na política de preços adotadas pelos donos de postos de combustíveis. A precificação não segue parâmetros impostos pelo Sindipostos/RN, em suma.

“A gente não acompanha esse tipo de movimentação. Cada posto tem seu poder de decisão de definir em qual momento ele vai repassar esse reajuste. Se ele acumula e repassa em determinado momento, se não repassa, se repassa três dias depois. Enfim, essa decisão é do revendedor”, esclareceu.

Conforme mostrou reportagem da TRIBUNA DO NORTE, em 11 de abril, era possível abastecer a gasolina comum na capital a R$ 4,431 em postos da zona Oeste, zona da cidade com o menor custo do litro  do combustível conforme levantamento mais recente do Procon Natal. A zona cujos postos cobraram mais caro na semana de referência da pesquisa foi a zona Sul: R$ 4,530 por litro. O Procon Natal irá realizar uma nova pesquisa dos preços dos combustíveis na capital ao longo da próxima semana.

Óleo diesel mais caro

A Petrobras decidiu aumentar o preço médio do diesel comercializado nas refinarias em R$ 0,0577 por litro a partir deste sábado. A informação consta do site da empresa, no qual a petroleira lista os valores praticados em 37 postos de suprimento do mercado nacional, para a gasolina, o diesel S10 e o diesel S500. Com o reajuste de 2,57%, o preço do diesel passará de R$ 2,247 por litro para R$ 2,3047.

O último reajuste feito pela Petrobras no diesel ocorreu no dia 18 de abril, quando a estatal promoveu uma alta de R$ 0,10 por litro, valor que correspondeu a um aumento de 4,8% no preço médio do produto. dias antes, a estatal havia anunciado uma elevação de 5,7% no diesel, mas suspendeu o reajuste.

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