(Da redação do BLOG do FM) – Os membros da família Alves, uma das principais oligarquias políticas do Rio Grande do Norte, saíram bem enfraquecidos das seleções do último dia 2 de outubro. O MDB, partido comandado pelo clã há décadas, também sai com saldo no vermelho.
O ex-senador Garibaldi Alves conseguiu angariar mais de 90 mil votos, mas não credenciou-se para uma vaga na Câmara Federal.
Henrique Alves, hoje no PSB de Rafael Mota, tentou ressurgir das cinzas e andou por todo o Estado em busca de se eleger para retornar à Câmara dos Deputados, onde passou mais de 40 anos de sua vida na política.
Guerreiro e valente, Henrique travou uma luta de “titans”, mas que não foi suficiente para consagrar o seu retorno para Brasília. Obteve pouco mais 11 mil votos.
Carlos Eduardo Alves (PDT), ex-prefeito de Natal, saiu da campanha menor do que entrou. Fez uma aliança política surreal com o PT e disputou o Senado perseguido pela fama de “camaleão” e rejeitado pela esquerda. Resultado: levou uma surra de votos do ex-ministro Rogério Marinho (PL), que elegeu-se Senador da República com apoio maciço do bolsonarismo.
Carlos Eduardo agora deverá tentar refazer sua vida política para as próximas eleições. Pode ser que insista sair candidato a prefeito de Natal, mesmo tendo perdido para o atual prefeito, Álvaro Dias (PSDB), a liderança política na capital do RN.
De saldo, com a reeleição da governadora Fátima Bezerra, o deputado federal Walter Alves conseguiu tornar-se vice-governador e segue ao lado da nova aliada, mas já de olho na cadeira que ela ocupa e que ele pretende sentar em 2026.
O MDB elegeu apenas um deputado estadual, Adjuto Dias, filho do prefeito Álvaro Dias, que tem todos os méritos de sua eleição.
Além disso, a legenda também vai ficar com a presidência da Câmara de Natal partir de 2023, sob o comando do vereador Eriko Jácome.
Fora isso, virou pó….