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Foto com pastor Martim foi “jogada da esquerda para confundir”, diz Carla Dickson

FOTO: REPRODUÇÃO

A suplente de deputada federal Carla Dickson (União Brasil) afirmou que o encontro entre o líder da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte (Ieadern), pastor Martim Alves da Silva, e a deputada federal Natália Bonavides (PT), durante a campanha eleitoral para o segundo turno, foi uma “jogada da esquerda para confundir” os eleitores evangélicos. Ela frisou que a reunião surpreendeu as lideranças religiosas, e destacou pontos de divergência entre o cristianismo e a esquerda.

“Essa conversa com o pastor Martim, nós fomos pegos de surpresa. O que aconteceu ali? O Governo do Estado solicitou uma audiência com o presidente da Igreja Evangélica da Assembleia de Deus do RN. O pastor foi achando que era uma coisa, recebeu num lugar neutro. Não foi no próprio gabinete pastoral, já temendo alguma coisa, já que ele emitiu uma carta explicando que o cristão deveria apoiar candidatos que não fossem a favor do aborto, das drogas”, disse à 98 FM ontem.

Carla, que assumirá o mandato de deputada no lugar do prefeito eleito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), criticou o uso da imagem do encontro pela campanha de Natália e frisou que a foto foi tirada em um momento de descontração, sem caráter oficial. “Gerou uma repercussão muito complicada. Isso aí, para mim, foi uma jogada da esquerda para confundir mais ainda. Esse é o tipo de trabalho que eles fazem, que são meias verdades. E acabou criando uma confusão, mas graças a Deus não interferiu no pleito final”, disse.

Além disso, a suplente de deputada destacou pontos de divergência entre o cristianismo e a esquerda, citando a posição religiosa sobre temas como o aborto, ideologia de gênero, e a defesa da propriedade privada, que acredita não estarem alinhados com os princípios cristãos. “O cristianismo tem como base a Bíblia, que é totalmente voltada para a vida,” afirmou.

Segundo Carla, a esquerda falha em divergir com o cristianismo, especialmente em pautas como a legalização ampla do aborto e o questionamento da propriedade privada. “Não é só o aborto; são temas que, como a ideologia de gênero, colocam em xeque os valores fundamentais que defendemos”. Questionada se é proibido o evangélico votar na esquerda, ela respondeu: “Não, cada um vota no que quer, mas o que eu chamei a atenção é uma reflexão em relação aos nossos princípios”.

Racha na família. Carla Dickson falou ainda sobre o rompimento político entre seu marido, o ex-vereador Albert Dickson e a irmã, a vereadora de Natal, Margarete Régia (Republicanos). “Margarete só é vereadora por causa de Albert. Ele fez toda a campanha dela, na época”, afirmou, destacando que “ela mostrou quem ela é mesmo. Margarete sempre foi de esquerda, sempre. Eu não sei o que ela está fazendo ali no partido do Republicanos”.

Agora RN

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