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Forçada pela pandemia, Gol manteve apenas 27 aviões voando em junho; Latam demite 2,7 mil aeronautas

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Gol apresentou nessa sexta-feira o resultado consolidado do segundo trimestre de 2020 e detalhou as iniciativas em resposta à pandemia global do novo coronavírus. A receita liquida no período foi de R$ 358 milhões e reflete os impactos diretos da pandemia na operação da empresa.

Mesmo diante da forte redução da demanda, que atingiu a maioria das empresas aéreas do mundo, a Gol manteve uma posição de liquidez com amplo apoio de muitos dos seus stakeholders, e encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões em caixa e recebíveis. Além disso, a empresa amortizou R$ 304 milhões em principal e R$ 47 milhões em juros de dívidas e arrendamentos no trimestre.

“Os resultados do segundo trimestre refletem o grave impacto que a covid-19 está causando na economia brasileira, na indústria do transporte aéreo e na nossa companhia”, destacou Paulo Kakinoff, diretor-presidente da Gol.

LATAM

Depois de fracassar nas negociações com os tripulantes para redução permanente dos salários da categoria, a Latam confirmou que vai demitir “no mínimo” 2,7 mil pilotos, copilotos e comissários. Os cortes, que correspondem a 38% dos tripulantes da companhia (no total, são 7 mil), vão começar por meio de um processo de demissão voluntária até o dia 4 de agosto. Depois disso, a empresa vai fazer os desligamentos por conta própria.

Enquanto Gol e Azul negociaram com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) uma proposta de redução temporária de salários e jornada até dezembro de 2021, a Latam colocou na mesa uma cláusula que determinava a nulidade do acordo caso a categoria não quisesse negociar uma redução permanente. Quase 90% dos tripulantes disseram não.

Aero Magazine e Infomoney

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