O Ministério da Justiça autorizou a prorrogação do emprego da Força Penal Nacional para apoiar o governo do Rio Grande do Norte no treinamento, alinhamento de procedimentos de segurança e fluxos administrativos na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, .
De acordo com a portaria, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (09), a força será empregada de 09 de julho a 06 de setembro. Os treinamentos serão coordenados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
“O número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação”, esclareceu.
A Força Penal Nacional chegou ao Rio Grande do Norte no final de fevereiro, após as fugas registradas na Penitenciária Federal de Mossoró. Em abril, o grupo teve a permanência estendida para ações na unidade federal. Agora, os agentes foram deslocados para a Grande Natal.
A Força Penal Nacional é uma iniciativa de ações conjuntas e integradas entre a União e os estados, estabelecida mediante convênio e desenvolvida em caráter episódico e planejado. Seu principal propósito é executar atividades e serviços cruciais para a preservação da ordem pública e a segurança das pessoas e do patrimônio no sistema penitenciário brasileiro.
A fuga no Rogério Coutinho Madruga
Gustavo da Rochas, de 29 anos, e Ricardo Campelo da Silva, de 43 anos, fugiram do Rogério Coutinho Madruga no dia 30 de abril durante um evento que estava sendo realizado na unidade. Imagens das câmeras de segurança do presídio mostraram que os dois caminharam tranquilamente pelo presídio antes da fuga. Já do lado de fora, eles foram vistos fugindo em uma bicicleta.
A dupla foi recapturada na noite de 21 de maio, na comunidade Novo Horizonte, no bairro das Quintas, zona Oeste de Natal. De acordo com a Polícia Civil, durante o período em que estavam foragidos, eles deram apoio a outros crimes.
No mesmo dia da recaptura deles, uma fuga de pelo menos 30 presos foi evitada. O número foi confirmado pela presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte. Segundo Vilma Batista, à época, uma policial penal que estava de plantão percebeu a movimentação estranha e acionou o reforço.
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