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Fora do ar? Globo agoniza por renovação da concessão até último ano do governo Bolsonaro

REDE GLOBO POSSUI MAIS DE CEM AFILIADAS EM TERRITÓRIO NACIONAL. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A contagem é regressiva! Enquanto o presidente Jair Bolsonaro nutre uma relação amistosa com Edir Macedo (TV Record) e Silvio Santos (SBT), o clima com a TV Globo (família Marinho) segue tenso, até demais.

Recentemente, a emissora carioca vem ‘pisando na bola’, ou melhor, na ética jornalística, com reportagens sensacionalistas em desfavor do governo. Até Bolsonaro teve nome trocado por uma experiente jornalista (Maria Beltrão) da Globo News. Na revista Época, o recente escândalo com Eduardo Bolsonaro culminou na demissão da cúpula editorial.

E não é só a verba publicitária que está em jogo. As emissoras de rádio e televisão no Brasil são concessões públicas e precisam de aval do governo para permanecerem no ar.

A Rede Globo, maior emissora do país com mais de 100 afiliadas, tem cinco emissoras próprias e precisará renovar as concessões a partir de 2022, último ano do governo Bolsonaro.

As emissoras da Globo em Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram as concessões renovadas, pela última vez, em abril de 2008. O Diário Oficial da União do dia 15 de abril daquele ano publicou decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva renovando as concessões.

O prazo de 15 anos vence em 2023 e, de acordo com a lei sancionada por Michel Temer em março de 2017, a renovação da concessão das cinco emissoras da Rede Globo pode ser feita até um ano antes do vencimento do prazo.

Isso significa que a partir de abril de 2022 a renovação já será possível. Antes da lei sancionada por Temer, o prazo para renovar era de seis a três meses antes do vencimento da concessão.

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