“Uma facada na democracia”. Foi com essa frase que o vereador natalense Cícero Martins (PSL), um dos principais porta-vozes da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte, definiu o atentado sofrido pelo candidato a presidente do PSL, em Juiz de Fora (MG), na tarde desta quinta-feira, dia 6. Cícero Martins destacou que nesta sexta-feira, 7 de setembro, será realizada uma carreata, que simbolizará não só uma manifestação de apoio a Bolsonaro, como também um ato de repúdio a tentativa de assassinato.
“Está muito claro que foi uma facada na democracia. As facções políticas já se reuniram e agora se agregam às facções criminosas. Esse atentado é reflexo de todo um sistema que é contrário a ele. A velha política não admite que ele chegue lá”, disse o vereador.
Na opinião de Martins, as forças contrárias a Bolsonaro já entenderam que a ascensão de Jair |Bolsonaro à Presidência é “um fato consumado”. Para o aliado do presidenciável, os adversários sabem que “a única forma de tirar Bolsonaro da disputa presidencial é matando-o”.
De acordo com Cícero Martins, o ataque ao presidenciável foi ainda uma demonstração de intolerância. “Os adversários, que gostam tanto de falar de intolerância, viram agora o que é intolerância – uma facada em um cidadão que está totalmente desprotegido. Foi um ato de intolerância real”, enfatiza.
Para o vereador, com o atentado, a campanha de Jair Bolsonaro vai alavancar de vez. “As facções politicas estão totalmente inconformadas e agora recebem o reforço das facções criminosas”, alfineta.
Cícero Martins revelou que os apoiadores de Bolsonaro estão proibidos de entrar em vários bairros da capital potiguar, inclusive no Morro de Mãe Luiza, em Natal. “A ordem é que não entre nada de Bolsonaro. Ontem fiz uma caminhada na Guarita e a e esse tipo de proibição ficou bem claro”, explica.