
Mais de 50 auditores fiscais estaduais, além de policiais civis e militares participam nesta quarta-feira (09) de uma blitz conjunta, na BR 304, divisa com o Estado do Ceará, a 10 km de Mossoró. A ação faz parte da Operação Padrão do Fisco e visa coibir a sonegação fiscal, a entrada de produtos sem nota fiscal e pirataria, além da área de segurança pública, com policiais atuando no combate ao tráfico de mercadorias, roubos de carros, mercadorias, entrada de armas e drogas.
“A blitz de Mossoró é mais uma etapa da interiorização da nossa Operação Padrão que começou pela divisa com a Paraíba. Agora estamos atuando na divisa com o Ceará onde entram e saem muitas mercadorias comercializadas aqui no RN. Mais uma vez queremos mostrar a importância do trabalho do Fisco e das polícias e chamar a atenção do Governo para a regulação dos salários dos servidores públicos do Estado. Estamos há 17 meses sofrendo com atrasos permanentes. Esta situação não pode continuar”, esclarece o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais – Sindifern, Fernando Freitas.
A Blitz começou nas primeiras horas da manhã; Nesta quarta etapa da Operação Padrão, todos os veículos, sejam de passageiros, transportes ou cargas, que trafegarem pela BR 304, das 7h às 17h, estão sendo parados e vistoriados.
“Tanto o Fisco, quanto as polícias têm papéis fundamentais para o Estado. Os auditores porque são responsáveis pela arrecadação dos tributos próprios, ou seja, os recursos que entram para os cofres públicos, para garantir que o Governo possa executar todas as políticas públicas; Já as polícias garantem a segurança da população, que está alarmada com tanta violência. Precisamos que o Governador garanta investimentos e melhores condições de trabalho para que possamos desempenhar nosso papel com eficiência”, avalia Freitas.
O movimento contra os atrasos salariais e por melhores condições de trabalho é por tempo indeterminado e as operações e blitz devem continuar ocorrendo por todo o Estado. Além disso, os servidores do Poder Executivo reunidos no Fórum dos Servidores preparam novas ações para pressionar o Governo a regularizar o calendário de pagamentos. Algumas categorias falam em paralisação.

