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FIERN recebe “Encontro Brasil-Reino Unido – Oportunidades para a cadeia de energia eólica offshore”

FOTO: NICHOLAS DOHERTY / UNSPLASH

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) recebe, nesta terça-feira (14), o “Encontro Brasil-Reino Unido – Oportunidades para a cadeia de energia eólica offshore”. O evento será realizado a partir das 9h, na Casa da Indústria, com palestras de especialistas britânicos sobre desafios, soluções, tecnologia e infraestrutura de escoamento, com foco no setor.

As inscrições são gratuitas e estão abertas no Sympla:

https://www.sympla.com.br/evento/encontro-brasil-reino-unido-oportunidades-para-a-cadeia-de-energia-eolica-offshore/2221681?referrer=www.google.com.

O Encontro é promovido pelo Consulado do Reino Unido no Recife (PE), em parceria com o SENAI do Rio Grande do Norte.

A programação está inserida entre as atividades da Semana da Amazônia Azul & Economia do Mar, que a Marinha do Brasil realiza até o dia 16 de novembro, em Natal, com apoio da FIERN, do SENAI-RN e de outros parceiros locais.

Offshore

A discussão sobre a cadeia produtiva da energia eólica offshore ocorre em um momento em que investimentos no setor já são realidade na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos e em que, em território brasileiro, começam a despontar no horizonte também como oportunidades.

O Reino Unido é líder do setor na Europa e sedia o desenvolvimento do maior complexo eólico offshore do mundo. A geração da ‘energia dos ventos’, com turbinas instaladas no mar, e a cadeia produtiva em torno dessa indústria existem há aproximadamente 10 anos na região.

Já no Brasil, a intensificação de estudos e o processo de regulamentação da atividade tiveram largada para início da implantação dos primeiros complexos eólicos do tipo. Pelo menos 78 empreendimentos previstos para a costa do país já estão à espera de licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A maior parte da potência (45,61%) está concentrada no Nordeste, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí.

Apenas para o Rio Grande do Norte, maior gerador de energia eólica em terra, estão cadastrados 10 projetos junto ao Ibama, com potência somada de 17,84 Gigawatts (GW). O número corresponde a quase 10% do total previsto para o Brasil no offshore e a mais que o dobro da capacidade atualmente instalada nos parques terrestres do estado.

Palestras

As palestras, nesta terça-feira, na Casa da Indústria, serão realizadas pelo consultor britânico Leonard Taylor, da Lenergy Consulting Ltd, e pelo gerente de vendas e licitações das Divisões de Petróleo, Gás e Renováveis da JDR Cables, Jordan Tapscott.

Com mais de 15 anos de experiência no setor de energia, cobrindo diversas áreas como energia eólica offshore, biomassa, captura de carbono e, mais recentemente, hidrogênio, Taylor abordará os desafios e soluções da implantação da cadeia de energia offshore no Reino Unido.

O palestrante tem passagens por empresas como AMEC (agora Wood plc), DONG Energy (agora Orsted), Whessoe Engineering (parte da Samsung C&T) e também pelo Departamento de Negócios e Comércio do governo do Reino Unido, como especialista do setor para a parte norte da Inglaterra.

Tapscott, por sua vez, vai falar sobre tecnologia e infraestrutura de escoamento de energia em parques eólicos offshore. A JDR Cables é líder no mercado de cabos de energia submarinos e em outras atividades relacionadas à indústria de energia eólica offshore. O executivo tem 14 anos de experiência no setor de energia. Ele liderou a expansão da JDR no Brasil.

A realização do Encontro é um dos desdobramentos da Missão internacional que a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte e o SENAI-RN lideraram, no Reino Unido, em maio deste ano, com o apoio da Embaixada do Reino Unido e do Consulado no Recife.

Iniciada em Manchester e encerrada em Londres, a Missão teve como objetivo conhecer, in loco, a operação da indústria da energia eólica no Reino Unido, prospectar oportunidades de negócios para o estado e mostrar o potencial brasileiro e o potiguar, na área, de olho em possíveis parcerias com empresas e instituições britânicas.

A programação incluiu visitas a centros de inovação, a instalações eólicas offshore, à infraestrutura portuária da região e participação na conferência “Offshore Wind Connections”, uma das mais importantes do país e, neste ano, comemorando a 10ª edição. O roteiro também abrangeu as cidades de Newcastle e Hull. Entre as paradas, estiveram também instalações onde está em desenvolvimento o Dogger Bank Wind Farm, projeto que, uma vez concluído, será o maior parque eólico offshore do mundo.

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