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Fest Bossa & Jazz encerra edição na Praia de Pipa e se prepara para São Miguel do Gostoso

FOTO: DIVULGAÇÃO

A detentora de natureza exuberante, de vilarejo com pessoas hospitaleiras, desenhada por falésias imponentes e abraçada pela Mata Atlântica, recebeu durante quatro dias, um dos maiores Festivais de jazz, blues e soul do país. O Fest Bossa & Jazz levou às ruas, bares, restaurantes, hotéis e outros empreendimentos da Praia de Pipa (Tibau do Sul/RN), “uma maré de boa música” através de 27 nomes do cenário musical brasileiro e do exterior, para compor uma programação, totalmente gratuita, com 48 pocket shows e atividades voltadas ao incentivo da formação musical.

Após pausa necessária de dois anos devido a pandemia, o Festival realizou retorno presencial memorável, como prometido pela produção, com a passagem de milhares de pessoas que se espalharam entre os polos noturnos, na avenida Baía dos Golfinhos, e diurnos, nos bares e restaurantes da orla da Praia do Centro. Uma combinação de gêneros musicais disposta a agradar e surpreender os mais diversos públicos, com formato diferenciado. “Desde 2018, quando precisamos fazer alterações no projeto, que foi transformá-lo nesse modelo descentralizado, tornando-o ainda mais democrático, espalhando por toda a Pipa, a finalidade era essa, abraçar os múltiplos públicos e comerciantes locais. O que também nos possibilitou trabalhar com um número maior de músicos, estilos e, entregar quantidade com qualidade para todos”, explica Luciano Prates, curador artístico do Festival.

Na line-up, artistas novatos e veteranos no FB&J. “É sempre muito bom tocar em Festivais e, fazer parte desse time de artistas da edição 2022, foi uma honra pra mim. Entregamos nosso melhor e foi possível notar que as pessoas vêm mesmo esperando por isso, por essa vibe que o Festival e o lugar têm”, expõe o artista, Felipe Cazaux (CE), que tocou ao lado de Caike Falcão (CE) com performances efusivas, em consonância com o público. E, pela segunda vez em Pipa, a hondurenha, Indiana Nomma, que presenteou a plateia com toda sua potência vocal e interpretativa, cantando clássicos do jazz. “É uma honra participar desse evento reconhecido e consolidado, tão bem acolhido e recebido pelo público local e também pelos turistas”, expressa a cantora Indiana Nomma.

A cantora e intérprete paulista, Vanessa Moreno, que, além de cantar na segunda noite do evento, emocionando os espectadores, que lotaram a Praça do Pescador, com sua leveza, técnica e intensidade vocal, também ministrou a oficina “Sons em Movimento – Oficina Vocal” direcionada a cantores, professores e alunos de canto, comenta que a experiência do FB&J foi valiosa. “O Festival me permitiu acesso a artistas que eu não conhecia e que tive a honra de conhecer, que levarei comigo como inspiração para minha carreira artística. Outra grata surpresa foi a adesão e a entrega dos participantes na oficina. O meu intuito foi compartilhar um pouco da minha experiência e vivência com foco na ampliação do olhar e do entendimento para com o outro e suas diferentes possibilidades no fazer musical individual e coletivo”, relata Vanessa Moreno.

E o público soube aproveitar tudo da melhor maneira possível. “Poder circular tranquilamente, encontrar amigos, ouvir música de boa qualidade e de graça, realmente só num evento como o Fest Bossa & Jazz. Já estive aqui outros anos e este está sendo um diferencial”, expõe Marione Pessoa, administradora.

Para Juçara Figueiredo, organizadora do evento, foram dias emocionantes, não só para a equipe, mas para todos que moram ou vieram a Pipa. “Tenho recebido felicitações das pessoas, dos comerciantes satisfeitos com o que foi essa edição. Geramos a expectativa no povo durante meses e, receber tantos feedbacks positivos, é muito prazeroso”, expressa Juçara Figueiredo, que continua. “É um evento que acolhe o município de Tibau do Sul como um todo. O Fest Bossa & Jazz, na forma que vem sendo realizado, contempla comerciantes de todos os segmentos, da rua à praia. É um Festival inclusivo, que gera empregos, propaga grandes ou pequenas empresas do ramo hoteleiro e gastronômico, impacta socialmente, economicamente e culturalmente a população, além de tantos outros pontos que vamos colhendo no decorrer do ano”, completa a idealizadora.

O evento eleva a economia para esse período, que é considerado de baixa temporada, movimentando todo o negócio local, gerando mais renda, empregos temporários, diretos e indiretos. “Tivemos uma grande procura em nosso estabelecimento durante esses quatro dias, algo que não sentíamos desde o período das grandes festas de Ano Novo e Carnaval. Sou parceiro do Festival há anos e posso confirmar que o evento traz sim um relevante incremento econômico ao lugar”, comenta Ricardo Rudney, proprietário de um dos restaurantes conceituados do local. E na rede hoteleira não foi diferente. “Estamos muito agradecidos à organização e a todos os envolvidos, além claro, aos artistas presentes. Nossos hóspedes amaram e, para mim que sou um grande fã de música, é o ápice do ano em Pipa!”, conclui o empresário, Stefan Siebert.

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