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Femurn acusa Governo Federal de “dar terceiro calote seguido” nos municípios do RN

SEDE DA FEDERAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE

SEDE DA FEDERAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE

 

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) publicou nota em que se mostrou irritada com o Governo Federal em relação ao repasse dos recursos de repatriação. De acordo com a entidade, os municípios potiguares “foram excluídos do recebimento de multas e juros dos valores da repatriação”, que vieram “15% menor do que o estimado inicialmente”.

A Femurn afirma ainda que a redução “é grave e afeta diretamente as prefeituras” do Rio Grande do Norte, e que em um ano caracterizado pela crise econômica, algo que poderia vir para aliviar as dificuldades financeiras dos municípios, toma o caminho inverso, “piorando as dificuldades já enfrentadas em nossas cidades”.

Leia a nota na íntegra:

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN – repudia veementemente o terceiro calote seguido que o Governo Federal dá aos municípios, em relação aos recursos da repatriação.

Primeiramente, os municípios foram excluídos do recebimento de multas e juros dos valores da repatriação – que ficaram apenas com a união; em seguida, o recurso veio 15% menor que o estimado inicialmente; agora, o valor da segunda parcela – a ser paga no próximo dia 20 de novembro – que seria de aproximadamente R$ 200 milhões para todos os municípios do país, caiu para R$ 2 milhões.

A redução que corresponde a apenas 10% no valor é grave e afeta diretamente as prefeituras, que já haviam feito cálculos e previsões de acordo com o montante que seria pago inicialmente. Os gestores precisam refazer às pressas as contas e, lamentavelmente, deixar de honrar compromissos que planejaram pagar com os recursos da União. A gritante redução afeta diretamente a economia financeira das prefeituras e dos municípios por um todo.

A FEMURN também considera lamentável que em um ano marcado por acumuladas perdas financeiras nos repasses, o recurso extra que poderia amenizar a gravidade das finanças municipais se torne praticamente inexistente e provoque o efeito reverso à economia: piore as dificuldades já enfrentadas em nossas cidades.

Lamentavelmente, o investimento nos municípios se torna cada vez mais deficitário, e a tendência é que as dificuldades para pagamento de salários de servidores e dívidas com fornecedores se agrave ainda mais, inviabilizando as cidades.

Agora RN

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