Na próxima segunda-feira (17/1), todos os olhares da Globo estarão voltados para o BBB22? Também! Mas, antes, a alta cúpula da emissora e, principalmente, o departamento comercial estarão de olho na estreia de Faustão na Band. O motivo? Dinheiro, claro.
Ao longo dos seus 32 anos, o Domingão foi o programa mais rentável para a emissora – conquistava elevado faturamento e tinha um custo menor, na comparação com novelas e noticiários. Um break de 30 segundos na atração dominical saía por aproximadamente R$ 300 mil. Um comercial chamado (ou seja, anunciado pelo apresentador), R$ 700 mil. Na prática, uma ação de merchandising no Faustão custava R$ 1 milhão, em média, mais os 15% de direitos conexos (um cachê) destinados à equipe que participou da campanha publicitária – inclusive o próprio comunicador.
Os valores citados são muito mais altos do que a média dos demais programas. Por mês, na Globo, o comunicador recebia entre R$ 3,5 milhões e R$ 5 milhões, segundo estimativas; somente seu salário fixo girava em torno de R$ 1,5 milhão.
Todo o sucesso da marca Domingão no mercado publicitário se deve a Faustão, que sempre foi um nome forte e também costuma estar envolvido em tudo o que é divulgado na sua atração. Por isso, nos bastidores, entende-se que a Globo deve perder dinheiro sem ele, mesmo continuando com o formato. A audiência de Faustão na Band, no entendimento da emissora, não vai incomodar os Marinhos, mas a questão faturamento ainda deixa a área comercial do canal carioca com uma baita dor de cabeça.
Aliás, dentro do canal paulista, já se fala que a ida de Faustão dobrou o faturamento do canal, antes mesmo da estreia do programa.
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