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Fátima silencia diante de questionamento do Sinte-RN sobre entrevista onde ela ironiza decisão da categoria em deflagrar greve, após 2 anos de prejuízos com a pandemia

FOTO: REPRODUÇÃO

O SINTE/RN lançou uma nota questionando a fala de governadora Fátima Bezerra proferida durante entrevista para o jornalista e apresentador Juca Kfouri. A entrevista está disponível no canal Rede TVT, do Youtube. 

Confira abaixo o texto da nota: 

De que paralisação a senhora estava falando, governadora?

Circula na Internet, um recorte da entrevista da governadora ao jornalista Juca Kfouri no qual a governadora Fátima Bezerra fala que a greve da educação acontece após dois anos de paralisação.  A réplica do governo, mostrando a parte da entrevista na qual a governadora reitera sua determinação em garantir o direito ao piso de 33,24%, para toda a carreira, beneficiando os ativos e aposentados, não conseguiu responder à questão levantada no recorte, qual seja: considerando que os professores estavam trabalhando remotamente, de que paralisação a governadora estava falando?

É sabido que os professores e professoras se desdobraram para trabalhar durante a pandemia.  Conseguiram cumprir suas obrigações, mesmo sem equipamento e treinamento adequados para o trabalho remoto e sem apoio governamental. Apesar desse esforço inédito, em vez dos elogios merecidos, vez por outra a categoria tem sido vítima de ataques caluniosos e difamatórios de setores conservadores da sociedade que insistem em confundir esse trabalho desafiador e sacrificante com férias, durante o período mais duro da pandemia.

Apesar do conteúdo elogioso dominante na entrevista, o trecho do recorte acaba reforçando a opinião dos detratores do magistério.  Não queremos crer que o pensamento da governadora seja esse, por isso, na qualidade de representante da categoria, o Sinte-RN exige da governadora um pronunciamento oficial sobre esse conteúdo.  Afinal governadora, de que paralisação a senhora estava falando já que as aulas continuaram de forma remota?  Os trabalhadores e trabalhadoras em educação do Rio Grande do Norte merecem e exigem uma explicação.

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