Nome com amplo trânsito no meio jurídico, o procurador aposentado Francisco Nunes, que já comandou a Procuradoria Geral do Estado, resolveu confrontar o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), ao sair em defesa da jornalista e colunista social Hilneth Correia, que está com o seu nome destacado em denúncia feita pelo MPRN sobre ocupantes de “cargos fantasmas” da Assembleia Legislativa do RN.
Nunes, conhecido por não ter “papas na língua”, usou a sua conta pessoal no Facebook para questionar, nesta terça-feira, dia 8, o que chamou de “criminalização” da jornalista pelo Ministério Público, instituição que, na sua opinião, deveria olhar “para o seu próprio umbigo”, já que, segundo ele, os promotores recebem auxílio-moradia, embora não morem nas comarcas onde atuam e que lá só vão duas vezes por semana – “quando vão”.
Francisco Nunes também questionou o fato de os promotores receberem auxílio-alimentação e auxílio-paletó e ainda destacou que outros servidores também não comparecem ao trabalho na Assembleia Legislativa, embora continuem recebendo o que chamou de “gordos salários”.