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Fanatismo religioso leva mãe a permitir morte de filhas após religiosos afirmarem que eram “impuras”

A MULHER FOI CONDENADA À PRISÃO PERPÉTUA. FOTO: REPRODUÇÃO

Nashika Bramble deixou as suas duas filhas – Makayla Roberts, de 10 anos, e Hannah Marshall, de 8 – morrerem após religião afirmar, durante culto, que as meninas eram “impuras”. A mulher foi condenada pela juíza do caso a duas penas de prisão perpétua, uma por cada criança.

O caso ocorreu em Telluride, no estado norte-americano do Colorado. Os cadáveres das duas crianças foram encontrados em avançado estado de decomposição em setembro de 2017 dentro de um carro de marca Toyota, revelou o jornal britânico Metro.

A autópsia revelou que Makayla e Hannah morreram de calor, fome e desidratação e que teriam ficado no interior do veículo pelo menos duas semanas antes de morrerem.

Nashika Bramble fazia parte de um culto chamado ‘A Família‘ e o líder teria dito à mãe que as suas filhas estavam possuídas e eram “impuras”. Isto teria levado a progenitora a abandoná-las e, posteriormente, à morte das meninas.

Bramble não terá oportunidade de pedir liberdade condicional pelos seus crimes.

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