Os advogados da família de Marcelo Arruda, assassinado na última semana no Paraná, divulgaram uma nota contestando o resultado do inquérito sobre a morte do petista e apontando uma série de supostas irregularidades cometidas no andar das investigações.
Nesta sexta, a delegada responsável pelo caso concluiu que não há como apontar que o crime foi político ou motivado por ódio.
O assassino, José Guaranho, será indiciado por homicídio qualificado por homicídio qualificado por motivo torpe.
No documento divulgado, os advogados da família Arruda questionam a desqualificação de motivação política no crime e apontam que não tiveram acesso ao inquérito da Polícia Civil.
Os defensores, em um dos pontos, queixam-se de que não tiveram resposta sobre o pedido feito para produção de provas por familiares.
Por outro lado, a conclusão dos investigadores baseou-se, fundamentalmente no depoimento da esposa de Guaranho.
De acordo com ela, o marido voltou à festa porque queria revidar uma suposta humilhação sofrida na discussão com Arruda, e que o motivo, por isso, não foi político.
Os advogados questionaram, ainda, o porquê de a família não ter sido autorizada a indicar testemunhas e o porquê de a entrega do relatório ter sido feita sem a conclusão de perícias nos bens apreendidos— quais sejam: celular e veículo de Guaranho e DVR do clube
Por fim, a defesa da família Arruda indaga o motivo de o prazo de conclusão do relatório do inquérito policial ter sido antecipado em quatro dias — a entrega estava prevista para terça-feira da semana que vem.
Da Veja.com