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Falta de trabalhador qualificado é problema para a indústria potiguar, aponta FIERN

AS INDÚSTRIAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS, MÓVEIS, VESTUÁRIO, PRODUTOS DE BORRACHA, TÊXTEIS E MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SÃO AS QUE MAIS ENFRENTAM O PROBLEMA. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

A Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado — realizada entre os dias 2 e 11 de outubro de 2019 pela CNI e FIERN — mostra que a falta de trabalhador qualificado continua sendo um problema para a Indústria potiguar, apesar do grande número de pessoas desempregadas, disponíveis no mercado, em decorrência da crise. Os resultados revelam que a proporção de empresas que enfrentam dificuldades neste campo diminuiu em relação aos levantamentos de 2011 e 2013, embora não tenha deixado de ser significativa.

A sondagem mostra que aumentaram as citações referentes à carência de mão de obra qualificada na área de produção, seja de operadores, de técnicos ou mesmo de engenheiros. Também aumentaram as citações para as áreas administrativa, gerencial e de vendas/marketing. A escassez de trabalhador qualificado impacta diretamente na competitividade das empresas. Entre os objetivos mais prejudicados pelo problema, citados pelos empresários, estão a dificuldade de aumentar a produtividade, bem como garantir e melhorar a qualidade dos produtos fabricados.

Entre os mecanismos mencionados para lidar com a falta de mão de obra qualificada, o principal é a capacitação do trabalhador, realizada tanto na própria empresa como por meio de cursos externos.

A maior parte das empresas reportou que continua sentindo dificuldade para qualificar mão de obra e atribui o problema a dois motivos principais, que ganharam importância em relação aos levantamentos de 2011 e 2013: pouco interesse dos trabalhadores e a má qualidade da educação básica.

Quanto aos ramos industriais mais afetados pela falta de trabalhador qualificado, os resultados consolidados nacionais, divulgados pela CNI e que convergem com os potiguares, revelam, por ordem decrescente de assinalações, que as indústrias de biocombustíveis, móveis, vestuário, produtos de borracha, têxteis e máquinas e equipamentos são as que mais enfrentam o problema.

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