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Facebook está investigando caso do “Homem Pateta” que aterroriza crianças

FOTO: REPRODUÇÃO

Você já ouviu falar no Homem Pateta? Um alerta divulgado pela Polícia Civil nesta semana adverte pais e responsáveis para perfis no Facebook com o codinome Jonatan Galindo, que têm causado pânico em crianças e adolescentes.

Usando fotos que remetem ao famoso personagem da Disney, as páginas interagem com menores de idade na rede social por meio de mensagens pertubadoras, que podem induzir ao suicídio.

Além de cruel, esse tipo de conduta é considerada é crime no Brasil. De acordo com Lei nº 13.968, aprovada no ano passado, induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação pode gerar uma pena de seis meses a seis anos de prisão.

Questionado pelo Metrópoles, o Facebook Brasil afirmou estar ciente do caso e disse estar tomando as devidas providências.

“O Facebook informa que está investigando o caso e que páginas falsas ou com conteúdos que incentivem a automutilação estão sujeitas à remoção. A rede social também disponibiliza o seu Portal para Mães e Pais, com dicas para o uso e segurança na internet”, disse a empresa, por meio de nota.

Dicas para proteger seus filhos

Essa não é a primeira vez que o uso das redes sociais se torna uma ameaça para os pais. Em 2017, o desafio da baleia azul, surgido em uma rede social russa, viralizou entre jovens e foi associado a uma onda de suicídios entre crianças e adolescentes.

Em uma cartilha com dicas para ajudar os pais a protegerem seus filhos na internet, a delegada de Polícia Civil Fernanda Lima afirma que a melhor estratégia para proteger as crianças desse tipo de ameaça é manter um diálogo aberto com elas. Isso por que menores com problemas de relacionamento com os pais tendem a ser alvos mais fáceis de criminosos nas redes sociais.

“Conversar e fortalecer a relação de confiança também é fundamental para que, caso algo aconteça, ele se sinta à vontade para te procurar e contar imediatamente o que ocorreu”, pontuou Fernanda, especialista em investigação de crimes contra crianças e adolescentes.

Metropoles

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