Ministros com assento no Palácio do Planalto e amigos do presidente Jair Bolsonaro, Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, saíram em defesa de Ricardo Salles, titular do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, à frente das Relações Exteriores, que, recentemente, têm enfrentado críticas internas.
Os dois elogiaram os trabalhos dos ministros e indicaram as respectivas áreas de atuação como “complexas”, “importantes” e “fundamentais para que o Brasil tenha sucesso”. Fábio Faria, das Comunicações, também publicou uma mensagem de apoio a Salles.
“O ministro Salles tem feito um grande trabalho à frente do Ministério do Meio Ambiente, uma pasta complexa. Firme na busca por investimentos em projetos sustentáveis para a Amazônia, atuou na aprovaçãoo do Marco Regulatório do Saneamento, e segue dedicado ao lado de Bolsonaro”, publicou Fábio Faria em suas redes sociais.
Recentemente, os dois têm recebido críticas nos bastidores. Uma ala do governo acredita que Salles e Araújo são entraves para o avanço de acordos comerciais e internacionais. Segundo esta visão, ações da dupla prejudicam a imagem do país no exterior.
O Brasil registrou um novo aumento de queimadas na Amazônia, que em junho foi o maior observado para o mês desde 2007. Na quinta-feira, um dia após a divulgação dos números, durante reunião da cúpula dos chefes de Estado do Mercosul, Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro busca “desfazer opiniões distorcidas” sobre a atuação do país na na proteção da floresta.
Ricardo Salles foi questionado pelo blog do Gerson Camarotti, nesta quinta-feira, se deixaria o governo e respondeu que segue “na labuta”. Ele ainda sinalizou ter apoio do presidente para continuar no cargo: “O presidente nem cogita isso ai”.
Agora RN