O ex-senador José Agripino Maia concedeu entrevista ao Bom Dia CBN, na rádio CBN Natal, na manhã desta quinta-feira (16). Em pauta, o cenário político para as eleições majoritárias do próximo ano.
Para a presidência do país no pleito de 2022, Maia falou sobre os novos nomes que podem concorrer ao Planalto. Um dos citados foi o ex-juiz Sergio Moro, que recentemente se filiou ao Podemos e deve ser o nome do partido no pleito.
“Está cheio de candidato novo. Isso é bom para a democracia. Ele [Moro] tem um potencial de crescimento muito grande. A imagem dele é de boa para neutra. No campo dos neutros, ele pode conquista. Depende dele. Da argumentação que ele use”, pontuou.
“Vão dizer que ele agiu de forma parcial. Ele vai ter que usar os argumentos, vai ter conversar com a política e com os políticos. Está na hora de ele escolher as boas companhias para fazer política dentro do lado mais defensável e ter apoio de partidos grandes”, acrescentou.
Na entrevista, o ex-senador falou sobre a partipação do União Brasil nas eleições de 2022. Segundo ele, ainda é cedo para definir quem será apoiado pela nova sigla ou quem será o candidato próprio na disputa.
“Ainda é cedo. O partido pode ter candidato próprio. [O União Brasil] Vai ser o maior partido do Brasil e precisará estar com alguém, mas é cedo para dizer isso. Vamos dar tempo ao tempo para que as pessoas possam fazer e se entender”, esclareceu.
José Agripino Maia falou que a palavra de ordem em relação aos partidos de centro é entendimento. “O centro precisa se entender. Essa definição é coisa lá para março ou abril do ano que vem”, completou.
Sobre o presidente Jair Bolsonaro, ele falou que não o considera um bom administrador. Mas enfatizou uma característica do chefe da nação. “Bolsonaro é um bom administrador? Na minha opinião, não. Agora, bom político, ele está demonstrando que é. Ele tem capacidade de aparecer, de gerar fatos, de fazer o seu próprio marketing. Então tem demonstrado ser um político muito habilidoso. Não estar preparado para a função é outro lado”, avaliou.
O ex-senador projeta um ano melhor em todos os aspectos. “O Brasil é uma democracia jovem que presenciou um embate entre as instituições nesse ano. Mas que, em 2022, vão mostrar melhorias para o país. Muita coisa aconteceu, mas tenho certeza que vai ser um ano melhor. Será o início de um momento de bonança, mas temos que perseguir os objetivos”, frisou.
José Agripino Maia falou também sobre as dificuldades enfrentadas em 2021 para a população em geral com a pandemia. “Quero deixar uma palavra fraterna de votos de boas festas. Eu acho que as coisas vão melhorar. Em milhares de famílias, essa pandemia maldita vitimou pessoas, mas a vida continua. A gente se ampara na família, na convivência com amigos. Aproveito para desejar um feliz natal a todos, um ano novo de paz, saúde e prosperidade”, finalizou.
Portal da Tropical
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“Democracia jovem”, a rigor mesmo, significa: nem uma coisa e nem outra. A menos que Zé Agripino (que pulou da condição de prefeito biônico para a de governador eleito por voto vinculado, em 1982) também ainda se considere jovem. E, como se sabe, jovem é outro papo… Mas só cai nessa lorota quem quer.