
O ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, voltou a ser internado no Hospital Memorial São Francisco, em Natal, após sofrer um escorregão em casa na última terça-feira (14). Segundo boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (15), o ex-governador sofreu luxação da prótese de quadril ao tentar se levantar de uma cadeira.
Após o acidente, Freire foi levado ao hospital, onde realizou exames de imagem que confirmaram o deslocamento da prótese. Ainda na noite de terça-feira, ele foi submetido a um procedimento de redução da luxação, feito sob anestesia raquidiana (RAC) — técnica que dispensa reabertura cirúrgica.
De acordo com a equipe médica, o procedimento foi bem-sucedido, com a prótese recolocada adequadamente. O ex-governador permanece internado em observação, com evolução clínica satisfatória.
A previsão é que ele receba alta hospitalar na sexta-feira (17), com orientações médicas específicas para o período de acompanhamento domiciliar e cuidados com a movimentação.
No último dia 6 de outubro, Freire foi internado no Hospital Walfredo Gurgel depois de sofrer uma queda enquanto almoçava, no Tirol. Com o impacto, o ex-governador fraturou o colo do fêmur e foi submetido a uma cirurgia, no Hospital Rio Grande. Ele havia recebido alta na segunda-feira (13).
Tribuna do Norte


1 Comentário
A situação desse cidadão, hoje, comprova o quão frágil somos.
Nasceu em berço de ouro.
Criou-se em “palácios”, cercado de bajuladores e interesseiros.
Membro de uma PSEUDA FAMÍLIA amorosa e protetora, chegou a assumir cargos de relevância no cenário empresarial e político, inclusive GOVERNADOR DO ESTADO.
Construiu um sólido patrimônio.
Mas, a exemplo de muitos outros, ESQUECEU DE PENSAR NELE PRÓPRIO.
Deixou-se inebriar por elogios falsos, hipócritas e interesseiros, tapinhas nas costas, beijinhos e lágrimas de crocodilo.
VIAJOU PERMANENTEMENTE NAS ONDAS DA FALSIDADE.
O mundo fantasioso CAIU e com esse mundo irreal, foram também os falsos amigos e até falsos familiares.
Hoje vive amargurado e imerso na solidão, abandonado a própria sorte, recolhido a um quartinho de um hotel popular, praticamente SEM QUALQUER conforto e SEM COMPANHIA.
Já tendo ultrapassado a faixa etária de70 anos de idade, vê-se vítima da sua própria incompetência em não ter fortalecido suas reservas cambiais que garantisse uma velhice confortável.
A cada dia DESCE a ladeira do esquecimento, exposto nos corredores do “Hospital do Povo”.
Fragilizado em sua SAÚDE hoje está a depender de FAVORES, a maioria, de pessoas BOAS, fraternas, que NUNCA viu na vida, pois aquelas que usufruiu de seus favores, hoje acompanham de “camarote” a sua desdita.
A sua atual situação leva-me a ADAPTAR trechos da canção O ÉBRIO, de Vicente Celestino,:
“Nasci artista
Ainda pequeno levaram-me para um “mundo fantasioso” e lotado de falsidde
O meu nome, pouco a pouco, foi crescendo, crescendo
Até chegar aos píncaros da glória
Durante a minha trajetória artística tive vários AMIGOS
Todas juravam-me amor eterno
Mas acabaram me abandonado
Deixando-me a saudade e a dor
NÃO PUDE MAIS TRABALHAR
AS MINHAS FINANÇAS
O MEU PRESTÍGIO
OS MEUS VALORES PROGRESIVAMENTE
FORAM DESAPARECENDO
Daí pra cá eu fui caindo, caindo
Passando dos GABINETES de alta categoria para os de mais baixa
Até que acabei por ME RECOLHER A UM PEQUENO E INCONFORTÁVEL QUARTINHO
DE UM HOTEL POPULAR NA PRAIA DO MEIO
SEM QUALQUER CONFORTO, SEM QUALQUER APOIO
E SEM AMIGOS
Nunca mais fui nada
Hoje, porque ESTOU VELHO, CANSADO E SEM RECURSOS FINANCEIROS
SOMENTE SOFRO COM QUEDAS E ABANDONO
a fim de esquecer a minha desventura
Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou
Só no AYAMBRA é que encontro meu abrigo
AONDE ALGUNS MORADORES SÃO AMIGOS
OS QUAIS EMBORA TENHAM, COMO EU,
seus sofrimentos
Me aconselham e aliviam os meus tormentos
Já fui feliz e recebido com nobreza até
Nadava em ouro e tinha alcova de cetim
E a cada passo um grande amigo que depunha fé
E nos parentes… Confiava, sim!
E hoje ao ver-me na miséria, tudo vejo então
O falso lar que amava e que a chorar deixei
Cada parente, cada amigo, era um safadão
Me abandonaram e roubaram o que amei
Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar
Quando eu morrer, à minha campa nenhuma inscrição
Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar
Este EX-GOVERNADOR triste, este triste coração
Quero somente que na campa em que eu repousar
Os AMIGOS ABANDONADOS como eu venham depositar
Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo
E suas lágrimas de dor ao peito amigo
Prof. José WALTERLER.