Um funcionário e outro ex-colaborador de uma empresa salineira localizada em Areia Branca estão sendo investigados pela Policia Civil.
Fábio Rodolfo Cortêz e Nerivaldo Francisco são suspeitos de furto de um produto químico chamado iodato de potásio, usado na mistura do sal, durante sua moagem, para que este sirva para o consumo humano.
De acordo com as investigações, Flávio Rodolfo, era responsável por colocar a substância em sacos pretos de lixo e transportar até o estacionamento. O produto então era acondicionado no baú de uma moto que pertence a Nerivaldo Francisco, que se encarregava da venda do produto.
Durante depoimento, Nerivaldo disse à polícia qie o esquema era antigo e foi passado entre vários funcionários do setor, que por muito tempo se beneficiaram com a venda clandestina do Iodato de Potássio. O prejuízo que a empresa salineira sofreu aproxima-se dos R$ 40 mil.
O esquema só foi descoberto após uma grande quantidade do produto desaparecer, o que chamou atenção dos responsáveis pelo almoxarifado da empresa, que fizeram uma contagem e deram pela falta de cerca de 100 kg. Em seguida, a empresa procurou a Polícia Civil que deu início as investigações.
Apesar do caso já ter sido elucidade, ninguém foi preso, mas a Polícia Civil vai representar pelas prisões preventivas dos envolvidos no esquema de furto e receptação. Todos os infratores foram identificados, assim como a fun~ção de cada um no esquema.
Um terceiro participante será interrogado ainda, bem como o comprador que é de uma empresa de sal em Mossoró.
