
“Voltei a fazer o que eu sempre fiz e gosto de fazer, conversar com as pessoas e saber o que elas acham. Se estão sentindo minha falta como deputado federal, se fui importante para o Rio Grande do Norte em algum momento e se posso voltar a ser, se eu deveria estar lutando mais, como lutei pelo Estado no Congresso Nacional. É isso que eu quero ouvir. A partir daí, no tempo certo, é que vou decidir se serei ou não candidato a deputado federal”. A declaração é do ex-deputado federal e ex-ministro Henrique Alves (MDB), ao falar sobre a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara Federal este ano, pelo Estado.
Henrique deixa claro que se for candidato será pelo MDB, partido cujo presidente, o deputado federal Walter Alves, seu primo, vem fechando portas para sua eventual postulação.
No entanto, ele reage e lembra que estar no MDB há mais de 50 anos. “Não estou no MDB. Eu sou o MDB. Me imaginar fora do MDB seria trágico de não fosse cômico”, enfatiza. |
Henrique disse que retomou sua antiga rotina de viagens aos municípios do Rio Grande do Norte, para visitar amigos, conhecidos e correligionários no interior. Neste fim de semana, os pontos escolhidos foram Caicó e São João do Sabugi, já nesta terça-feira, será a vez dos mossoroenses o receberem. Enquanto não decide se aceita enfrentar o pleito eleitoral ou não, Henrique falou sobre seus mais de 44 anos como deputado federal pelo Estado, fez uma rápida avaliação do govemo Fátima Bezerra (PT) e da gestão do primo Walter Alves a frente do MDB potiguar, em entrevista à 94 FM Natal, nesta segunda-feira 17.
“Qualquer candidatura, para o cargo que seja, você não faz por sua vontade própria. Você tem que interpretar aquilo que as pessoas transmitem a você e entender o que deseja a população.
Eu só tenho a agradecer ao Rio Grande do Norte pelos 11 mandatos consecutivos que me deram, e através dele, representando o Estado e o MDB, fui líder de uma bancada de 82 deputados na época e, por aclamação, seis vezes, cheguei à presidência da Câmara dos Deputados, tudo isso já fui por generosidade e confiança do povo do RN'”, disse o ex-deputado.
Ele anda falou sobre a gestão de Walter Alves, e Ihe desejou sucesso. “‘ Faço votos que ele (Walter) faça uma gestão correta, porque o partido merece”, destaca.
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1 Comentário
Decididamente, este Rio Grande sem Sorte foi concebido com os pés virados para trás. Desde a Capitania Hereditária renegada por absoluta inapetência de seu donatário até os dias atuais, não tem jeito que dê jeito.
Até o que parecia impossível de se materializar, como a junção de uma oligarquia patriarcal com outra de cunho sindical, está prestes a ocorrer. Tudo leva a crer que esta brava taba de Poti foi mesmo condenada a cumprir a maldição dos medíocres ‘ad infinitum’.