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Estudo diz que RN tem menor tempo de espera para início do tratamento do câncer de mama

FOTO: ALEX RÉGIS

Na pauta sobre o câncer de mama, além da relevância do diagnóstico precoce, outro ponto primordial é a assistência à mulher após o estágio de descoberta da doença. Segundo dados dos Registros Hospitalares de Câncer(RHC) do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Rio Grande do Norte é o estado do país com o menor tempo de espera entre o diagnóstico e o início do tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, as pacientes aguardam em média 120 dias, número positivo em relação à média nacional de 174 dias.

Na sequência ao estado potiguar, Goiás e Piauí apresentam o melhor tempo de espera com, respectivamente, 125 e 135 dias. Por outro lado, o cenário fica negativo em três estados do Nordeste, Norte e Sul, são eles: Sergipe, com 273 dias em média de aguardo; Rondônia com tempo médio de 245 dias e Mato Grosso com 233 dias. Os dados correspondem ao período de 2015 a 2020 e foram analisados no estudo “Panorama da Atenção ao Câncer de Mama no Sistema Único de Saúde”, realizado entre o Instituto Avon e o Observatório de Oncologia.

De acordo com a sondagem, cerca de 62% das pacientes diagnosticadas levaram mais de 60 dias para iniciar seu tratamento no SUS. Quando considerado o panorama nacional, o estudo aponta que o Brasil possui baixa cobertura de mamografias, grande proporção de diagnósticos tardios e dificuldades no acesso ao diagnóstico e, principalmente, no tratamento do câncer de mama.

Ainda, segundo informações do INCA, o tempo para início do tratamento teve aumento significativo conforme o aumento da faixa etária da paciente. Enquanto mulheres entre 20 e 29 anos aguardaram em média 112 dias para começar o tratamento do câncer de mama, as que correspondem às idades entre 50 e 59 anos esperaram cerca de 179 dias. Já as com idade entre 60 e 69 anos esperaram em média 191 dias.

Tribuna do Norte

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